quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mais empresas adotam o home office

O tradicional espaço de trabalho tem sido substituído pelo home office em uma em cada quatro empresas brasileiras. O número que até 2006 era menor - 15% de 3.700 companhias permitiam essa prática - vem aumentando aos poucos e, no último ano, subiu para 25% de 3.700 organizações.

Para Alexandre Barbosa, gerente do Centro de Estudos Sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) - responsável pela pesquisa -, a tendência é que essa porcentagem continue em ascensão. "Os avanços tecnológicos barateiam os custos e permitem que mais empresas adotem o modelo”, afirma.

Ainda sobre a atividade de home office, o levantamento revelou que o número de funcionários atuando em suas casas é maior nas companhias de grande porte. 62% das grandes empresas com mais de 250 funcionários e 43% das médias entre 100 e 249 contratados disponibilizam o acesso remoto ao seu sistema de computadores.

Outra mudança verificada no perfil das organizações está relacionada à adoção de aparatos tecnológicos. Dois terços das empresas (65%) declararam utilizar celulares corporativos. Destas, 25% acessam a internet pelo aparelho e outro 25% recebem e enviam e-mail. Nas empresas de porte maior - mais de 250 colaboradores - essa relação é mais intensa: 90% utilizam celulares corporativos, sendo que 53% dos usuários acessam a internet e conferem sua caixa de e-mails. Detalhe: não é o Sudeste que concentra o maior número de empresas usando o aparelho para fins corporativos. 70% das companhias avaliadas estão no Sul.

Fonte: Revista Você RH

terça-feira, 29 de junho de 2010

Conheça os cursos online do Universo RH


O Universo RH, em parceria com a Orion Comunicação Empresarial, está lançando uma série de cursos online!

Os cursos são de curta ou média duração, com sessões individuais e personalizadas. Desta forma, nossos alunos terão a possibilidade de escolher o dia e o horário mais adequado para assistir às aulas, que são todas ministradas via Skype!
 
Vejam abaixo alguns dos temas que serão oferecidos:


- Seleção por Competências
- Formação de Coaching
- Formação de Multiplicadores de Treinamento
- Oficina de Jogos para RH
- Gerenciamento de Estresse & Qualidade de Vida
- Oficina de Redação
- Gestão Estratégica do Tempo

METODOLOGIA UTILIZADA

Cada um dos programas será realizado usando recursos da moderna pedagogia empresarial, com nítida combinação do enfoque teórico com a prática supervisionada.

O participante dialogará direto com o consultor responsável pelo treinamento, analisando cases e aprendendo na prática a formular perguntas fechadas, com foco em competências. Ao final deste trabalho, ele irá preparar e conduzir uma simulação de entrevista, e seus pontos de desenvolvimento serão identificados e corrigidos.

AMBIENTE DE ESTUDO

Este curso será ministrado através da ferramenta Skype, quando serão utilizados os recursos de Voz e apresentação do conteúdo teórico.

CARGA HORÁRIA

Cada curso terá sua carga horária própria, cuja frequência será negociada com o consultor responsável pelo treinamento.

INVESTIMENTO, INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

Envie-nos mensagem através de formulário de contato, e um de nossos consultores entrará em contato para atendê-lo. 

Caso prefira, envie mensagem para contato@rhuniverso.com.br, incluindo em seu e-mail sobre quais cursos você deseja mais informações.

Um socorro sobre Pesquisa de Clima

Da série, Comentando os Comentários, respondemos ao leitor Ronaldo.

"Atuo em uma empresa da Construção Civil e recentemente solicitaram que apoiasse as ações para aplicação de Pesquisa de Clima porque a mesma fazia parte da área da Qualidade.
O que eu faço? Argumentei que a ferramenta está vinculada a área de Rh, embora seja solicitado ao pessoal de Qualidade. Como podem me orientar num assunto tão fundamental e crítico."

Um das mais importantes papéis da área de Recursos Humanos é o de apoiador de toda a estrutura organizacional. Como fornecedor de serviços relacionados à Gestão de Pessoas, é sempre um prazer - e porque não dizer - um alívio quando outras áreas solicitam nosso auxílio.
Sabemos que cada organização possui sua própria forma de estruturação, alinhada ao que seus dirigentes consideram mais adequado para atingir os resultados esperados. Dentro dessa estrutura, é comum uma mistura de papéis, onde algumas atividades podem ser realizadas por outras áreas diferentes daquelas que, originalmente, elas estariam.

Isso é muito comum nas áreas de Comunicação Interna e Clima Organizacional. Normalmente, ambas as áreas ficam sob a responsabilidade do RH, mas não é tão incomum vê-las sob o comando de outros departamentos.

Desta forma, Ronaldo, apesar de, na sua opinião, a realização da pesquisa de clima deva estar sob o comando da área de RH, nada impede que este departamento atue como parceiro da área de Qualidade na aplicação, apuração e divulgação dos resultados. 

Acreditamos que um trabalho em parceria com outros departamentos só irá beneficiar a organização como um todo, pois mostrará que toda a empresa está envolvida e compreende da importância que esta ferramenta tem para o alcance dos objetivos organizacionais, assim como para uma melhoria na qualidade do trabalho de seus colaboradores.

Além disso, a condução da pesquisa por um departamento que não seja o de RH pode trazer outros benefícios, como nova visão sobre sua aplicação e condução, um método diferenciado na utilização desta abordagem e o fortalecimento da ligação entre essas duas áreas.

Entre de cabeça nessa parceria, mostre todo o potencial que a área de RH tem para apoiar projetos de outros departamentos e, em breve, você perceberá um aumento significativo da demanda e da confiança em sua área!




segunda-feira, 28 de junho de 2010

A evolução da área de RH


Dentro das empresas, nenhuma área é mais democrática do que a área de RH. Nos outros departamentos, vemos uma certa preferência por alguns perfis profissionais distintos, com formações acadêmicas semelhantes e uma especialização cada vez mais restrita.

Já no departamento de RH, mostra-se claramente uma evolução em sua formação. Inicialmente, os profissionais que trabalhavam nessa área eram, em sua maioria, profissionais formados em Psicologia. Acredito que isso se dava devido ao perfil das atividades que eram desempenhadas neste departamento: Recrutamento & Seleção em sua grande maioria. Atividades extremamente burocráticas inicialmente, e com a necessidade de um conhecimento especializado em práticas seletivas. O RH tinha que saber agir, não precisava "pensar"... As pessoas eram apenas Recursos, e deviam agir como tal.

Com o passar do tempo, percebeu-se uma evolução da área para algo cada vez mais estratégico. A área começou a ser vista como parceira dos outros departamentos organizacionais e, com isso, a sua formação foi mudando: de apenas psicólogos, foram aceitos profissionais de outras formações em Ciências Humanas, trazendo um novo ar e novos conhecimentos.

Nesta etapa de nossa trajetória, há uma menor ênfase na especialização, dando lugar ao comprometimento e à participação junto ao dia a dia das outras áreas. Deixamos de ser apenas executores para seremos fornecedores e, com isso, houve a necessidade de abrirmos ainda mais nossas mentes e portas para outras especializações. Foi o momento no qual Engenheiros, Advogados, Economistas iniciaram sua participação nas atividades de Recursos Humanos, e esta área alcançou o patamar de Gestão de Pessoas.

Percebemos claramente essa tendência em nossa última enquete, na qual perguntamos aos nossos leitores como era a formação da área de RH na empresa na qual trabalha. Percebemos que, em metade dessas empresas, o RH é formato por profissionais com formação bastante heterogênea. Contudo, percebemos que ainda existem empresas que não possuem uma área de RH formalmente constituída, o que é uma pena.

Contudo, como profissionais da área, independente de nossa formação, temos que lutar pelo crescimento e aprimoramento de nossas práticas. Temos que buscar novas formas de superação, de inovação, sem perdermos o foco em resultados e sem nos distanciar de nosso passado, pois devemos sempre aprender com ele.

Para finalizar, um pequeno resumo da evolução da área de RH nos últimos 70 anos:

Década de 30
O RH era constituído pelos donos das empresas. Inspirados no Fascismo, utilizavam-se da máxima “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Apesar da tirania, era uma área centrada nos resultados.

Década de 40
O RH era constituído por advogados, especialistas em entender as leis para não cumprí-las. Getúlio Vargas promulga a CLT, inspirada na carta fascista de Mussolini. Surgem as primeiras juntas trabalhistas e as primeiras reclamações. É um momento marcado pelo antagonismo entre as partes.

Década de 50
O RH era constituído por engenheiros. Fase de industrialização do País onde o RH se resume a estudos de tempo e movimento. Para as empresas, os Recursos Humanos não são pessoas, mas sim processos. Taylor e Fayol, autores da Teoria Geral da Administração e estudiosos da Administração como ciência são os gurus da época.

Década de 60
Costuma-se chamar de década perdida, já que a filosofia “Paz e Amor” dos hippies transformou-se no Brasil em “Paz dos sindicatos e amor da polícia”, brincou Patto numa referência ao surgimento dos sindicatos e à repressão da ditadura. As empresas descobrem o trabalho em equipe e pela primeira vez não fazem RH pensando só em si mesmas mas
principalmente no sindicato patronal e no de funcionários.

Década de 70
O RH é constituído por Administradores de empresas e segundo o palestrante, muitos deles cometeram vários erros. “Eles mediam o próprio poder pelo tamanho da estrutura que tinham para gerenciar, então os organogramas das corporações eram imensos e inchados
desnecessariamente”, conta Patto.

Década de 80
O RH é constituído por psicólogas, em princípio capazes de gerenciar a crise existencial que abate nos profissionais do setor. A origem dessa crise está no nascimento de um RH revolucionário, preocupado com os parceiros internos, descobridor das pessoas como os verdadeiros recursos humanos e dos interesses dos acionistas, mas ao mesmo tempo
incapaz de lidar com tudo isso e com processos, leis e sindicatos ao mesmo tempo.

Década de 90
Surgem novas idéias e a contradição RH mocinho X RH bandido. Década das fusões, aquisições e terceirizações. Nasce o serviço de Outplacement como tentativa de minimizar os efeitos das demissões. Os profissionais de RH buscam, muitas vezes equivocadamente, metodologias para integrar as pessoas, aliviar o stress, testar os limites e abrir cada ser humano por completo diante de seus colegas. Algumas dessas ferramentas provocaram uma superexposição nada benéfica das pessoas em seus ambientes de trabalho. Com isso, o comprometimento e a credibilidade da área ficam abalados e a crise continua.

1º década do século XXI
É o momento de pensar o RH de forma diferente.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Assistindo o jogo da Copa no trabalho...

Como assistir aos jogos da Copa no trabalho sem cometer gafes

ROSANA FERREIRA
Editora-assistente de UOL Estilo Comportamento
  • Almeida Rocha/Folhapress Evite muitos apetrechos, como perucas e bandeiras, e esqueça as vuvuzelas
Em dia de jogo da seleção brasileira pela Copa do Mundo, o Brasil para, literalmente. No último dia 15, na estreia brasileira num dia útil, o trânsito ficou caótico algumas horas antes do início do jogo marcado para as 15h30, antecipando o horário de pico na cidade de São Paulo. É que muita gente sai do trabalho para assistir à bola rolando em casa ou nos bares. Quem não consegue dispensa, acaba vendo os jogos no trabalho, como pode acontecer com muitos trabalhadores nesta sexta-feira, dia em que o Brasil enfrenta Portugal, às 11h.
Se este é o seu caso, confira abaixo as dicas da consultora de etiqueta Célia Leão, de São Paulo, para evitar gafes na hora do jogo:

1 Para quem não é dispensado do trabalho, mas não abre mão de assistir ao jogo do Brasil fora, vale pedir dispensa, faltar ou inventar uma desculpa?
O mais honesto, segundo a consultora de etiqueta, é faltar. “Mas avise antes e se prepare para ser descontado ou repor o dia perdido. Inventar desculpas jamais”, avisa. Outra opção é usar o banco de horas.

2 Quem não é dispensado e pode assistir ao jogo no trabalho deve ficar com os demais funcionários ou pode permanecer na sua mesa trabalhando?
Se a empresa disponibilizar um local para todos os funcionários assistirem, junte-se a eles. “Torcer em grupo é mais divertido”, diz Célia.

3 Não assistir junto com os demais funcionários quando é permitido e preferir ficar trabalhando não passa uma imagem de antipático ou puxa-saco?
Não. “Temos de respeitar os valores individuais. Se a pessoa não quer torcer com os demais colegas e prefere trabalhar, é um direito dela. Eu mesma prefiro trabalhar ou fazer atividades mais interessantes a assistir aos jogos da seleção”, afirma a profissional.

4 Como deve ser o comportamento: contido, alegre, extrovertido? Pode gritar e xingar?
O comportamento pode ser alegre e mais solto que o habitual. Gritos podem escapar em meio à paixão pelo futebol, e tudo bem. Mas, falar palavrões no ambiente de trabalho, não, principalmente se o seu chefe estiver presente. “Seja responsável com a sua imagem”, aconselha.

5 É aconselhável levar apetrechos como cornetas, vuvuzelas e bandeiras, além de se vestir com a camisa da seleção brasileira, usar chapéus e perucas?
Se a empresa permitiu ver os jogos no ambiente trabalho, aproveite, mas se lembre de que você não está num estádio, na sua casa ou num bar, portanto esqueça vuvuzelas, pandeiros, bandeiras, perucas e afins. Segundo Célia, não tem problema vestir-se com a camiseta do Brasil. “Mas quem é verde e amarela é a bandeira, não você. Prefira vestir a camiseta no local, antes do início do jogo, e tira-a quando terminar.” Para as mulheres, um aviso da consultora: não acredite se alguém disser que esmaltes verde, amarelo e azul são bacanas. Evite – pelo menos, no local de trabalho.

6 Assistir ao lado do chefe pode ser uma boa oportunidade para estreitar relações?
Se a ideia é se aproximar do chefe, puxar papo, conversar sobre assuntos complexos, esqueça. No meio do jogo, ninguém vai querer ter um “papo-cabeça”. Para a consultora de etiqueta, pode, isto sim, ser uma boa oportunidade para o chefe conhecer o seu lado mais extrovertido, mas sem puxa-saquismo.

7 Como lidar com fanáticos que fazem comentários inoportunos?
Um “psiu” uma vez e pronto. “Se o fanático não entender, é só esperar para vê-lo se enforcar com a própria corda”, brinca Célia. Afinal, diz ela citando Antoine de Saint-Exupéry, “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

8 Deve-se voltar ao trabalho logo após o jogo ou fazer uma pausa não faz mal?
Se até depois de uma reunião de trabalho as pessoas batem um papo descontraído e tomam um café, imagine num jogo da Copa. “Uma pausa para comentar o jogo, tirar a camiseta e almoçar ou lanchar é conveniente”, diz Célia. Mas tenha em mente que provavelmente você terá de trabalhar até mais tarde ou repor as horas em outro dia. “Seja responsável”, aconselha a consultora.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Coaching: a melhor ferramenta do líder




O Universo RH, em parceria com a Orion Comunicação Empresarial, convida você para participar do curso:


FORMAÇÃO DE LIDER COACH
Dominando a ferramenta de Coaching


NOSSOS OBJETIVOS

- Capacitar os participantes no desenvolvimento de um estilo de liderança baseado em Mentoring e Coaching.

PÚBLICO-ALVO

- Gestores de todas ás áreas, profissionais de RH e todos os interessados pelo assunto.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Conceito de Coaching
- As ferramentas da Programação Neurolinguística
- Teoria e prática dos jogos empresariais
- Perfil, função e papel do líder-coach
- Desenvolvimento de habilidades e competências dos líderes-coachs
- Essência da liderança
- Liderança e clima organizacional
- Planejamento do PID (Plano Individual de Desenvolvimento)
- Retenção de talentos
- Trabalho sob pressão e negociação
- Vida em equipe
- Convivência com o estresse
- Comunicabilidade
- Virtudes do líder
- Natureza e estrutura do Coaching
- A PNL como ferramenta de coaching
- Unindo Coaching e Filosofia
- A língua como sistema simbólico

METODOLOGIA

O programa será realizado usando recursos da moderna pedagogia empresarial, com nítida combinação do enfoque teórico com a prática supervisionada.

O participante dialogará direto com o consultor responsável pelo treinamento, analisando cases e aprendendo na prática a formular perguntas fechadas, com foco em competências. Ao final deste trabalho, ele irá preparar e conduzir uma simulação de entrevista, e seus pontos de desenvolvimento serão identificados e corrigidos. 

AMBIENTE DE ESTUDO


Este curso será ministrado através da ferramenta Skype, quando serão utilizados os recursos de Voz e apresentação do conteúdo teórico.
CARGA HORÁRIA

Este curso terá a duração de 48 sessões de uma hora cada, com duração prevista de 6 meses, cuja frequência será negociada com o consultor responsável pelo treinamento.

INVESTIMENTO, INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

Envie-nos mensagem através de formulário de contato, e um de nossos consultores entrará em contato para atendê-lo.


Vamos relaxar um pouquinho?

Nem todo o nosso dia é recheado de trabalho, problemas, projetos, pepinos e abacaxis, correto?

Então, nada como um post interessante para relaxarmos, após nossa volta do almoço.

Enjoy it!

Na busca do gol do mercado de trabalho, o que falta são bons jogadores


É interessante analisar a dinâmica do mercado de trabalho, comparando-o com o nosso calendário. É sabido que todas as atividades profissionais passariam por algumas adaptações no período da Copa, porque os brasileiros tem que parar para assistir os jogos, mesmo aqueles cujas seleções não são expressivas.

Assim, vi agendas de trabalho serem montadas de acordo com a agenda dos jogos. Como consultora de RH, recebi vários pedidos de "por favor, poderia não agendar a entrevista em tal dia, tal horário? É que eu não gostaria de perder o jogo X, Y ou Z".

Então, comecei a me perguntar: o que é melhor para o brasileiro? Estar empregado ou assistir a um jogo, onde os jogadores envolvidos não tem conhecimento da situação desse torcedor e, muitas vezes, ganham salários que nunca iremos receber, merecendo muito menos...

Então, no site do UOL, leio a seguinte manchete: "Procura por emprego cai até 20% em SP durante a Copa".

É normal haver uma queda na procura de emprego em semanas onde existem feriados, principalmente os prolongados. Mas, uma queda em um período extenso, como é o do Mundial de Jogos, é mostrar que um dos problemas da falta de emprego está relacionado à falta de foco e senso de prioridade do brasileiro.

Afinal, sabemos que a busca de um emprego é tão trabalhosa quanto muitos projetos desenvolvidos dentro das organizações para as quais trabalhamos. Envolve planejamento, tempo, custos, planos A e B, foco no resultado e objetivos claramente definidos.

Mas, aparentemente, a grande maioria dos profissionais em busca de uma nova oportunidade não se deram conta disso - ainda. E, acredito, esta deve ser uma das causas por que muitos profissionais permanecem meses no mercado de trabalho, buscando uma nova colocação e não conseguem.

Depois, vão para fóruns de discussão, LinkedIns, jornais ou rodas de bate papo entre amigos se lamentar, colocar a culpa no Governo, nas empresas, consultorias e profissionais de RH.

Nosso post de ontem, sobre a escassez de profissionais no mercado, pode muito bem ser interpretado como direcionado para a escassez de vagas no mercado, uma vez que diagnostica que os profissionais que buscam uma nova colocação precisam ter é mudança de atitude! 

E essa mudança deve iniciar-se através da adoção de uma postura mais assertiva, mais empreendedora, mais ousada até.  O dia a dia organizacional pede pessoas inovadoras, mas é complicado ver inovação em profissionais que se mantém presos em atitudes conservadoras e tradicionais, pautadas em comportamentos que eram comuns há 20, 25 anos. 

O cenário é bastante dinâmico e os profissionais que buscam novas oportunidades devem ser igualmente dinâmicos e saber identificar e agarrar as oportunidades. A procura por emprego pode ter caido, mas a oferta não! 

Pensem nisso...



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Curso Online: Seleção por Competências

O Universo RH, em parceria com a Orion Comunicação Empresarial, convida você para participar do curso:


A ARTE DE ENCONTRAR TALENTOS
Seleção por Competências


NOSSOS OBJETIVOS

- Capacitar os participantes para selecionar profissionais de acordo com a metodologia de Seleção por Competências;
- Fornecer técnicas que eliminam a subjetividade nos processos seletivos;
- Familiarizar os participantes com o uso de jogos e exercícios que enriquecem a prática de Entrevista por Competências
- Refletir sobre a responsabilidade do profissional de seleção e os aspectos éticos na condução da entrevista;

PÚBLICO-ALVO

- Gestores de todas ás áreas, profissionais de RH e todos os interessados pelo assunto.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- O que são competências
- Como classificar as competências: Competências Comportamentais, Técnicas e Diferenciadoras
- Etapas de Entrevista por Competência
- Descrição do Perfil da vaga
- Desenvolvimento da Entrevista
- Perguntas com Foco em Competências



METODOLOGIA

O programa será realizado usando recursos da moderna pedagogia empresarial, com nítida combinação do enfoque teórico com a prática supervisionada.

O participante dialogará direto com o consultor responsável pelo treinamento, analisando cases e aprendendo na prática a formular perguntas fechadas, com foco em competências. Ao final deste trabalho, ele irá preparar e conduzir uma simulação de entrevista, e seus pontos de desenvolvimento serão identificados e corrigidos. 

AMBIENTE DE ESTUDO


Este curso será ministrado através da ferramenta Skype, quando serão utilizados os recursos de Voz e apresentação do conteúdo teórico.
  CARGA HORÁRIA

Este curso terá a duração de 4 sessões de uma hora cada, cuja frequência será negociada com o consultor responsável pelo treinamento.


INVESTIMENTO

R$ 250,00  (duzentos e cinquenta reais)

Incluso neste valor: material de estudo, acompanhamento individual e certificado.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

Envie-nos mensagem através de formulário de contato, e um de nossos consultores entrará em contato para atendê-lo.



Uma reflexão inteligente sobre o mercado de trabalho


Por que há escassez no mercado?


Por Gilberto Wiesel - Revista Carreira e Negócios



O que diferencia empresários como Eike Batista e Carlos Slim dos que não possuem perspectivas de sucesso
Muito se ouve falar sobre o perfil que deverá ser característico do trabalhador do futuro: dinâmico, inovador, atencioso e extremamente tecnológico. Então, se todos conhecem e sabem que esta é a tendência no mercado, por que um grande número de empresas se depara com problemas na hora de contratar o colaborador?

Segundo pesquisa realizada pela Manpower, empresa líder mundial no segmento de serviços em recursos humanos, com 39 mil gerentes e diretores de RH de 33 países, 30% deles afirmaram que encontram dificuldades em preencher as vagas disponíveis em suas empresas. Para eles, o principal motivo dessa preocupante demanda é uma forte escassez de talentos. Já na America Latina, 36 % dos empregadores relacionam esse fato à falta de mão de obra qualificada.

Mas, se pensarmos em dinheiro para investir em desenvolvimento e tecnologia necessários para se inovar, podemos afirmar que existem em abundância esses recursos no mundo. Então, o que impede a existência de pessoas capacitadas para liderar esses bens?

Como revelado no estudo, faltam empreendedores capacitados para atender a essa necessidade do mercado. Por que não temos mais profissionais, como o empresário Eike Batista, no comando de empresas? O brasileiro acaba de ser incluído no seleto grupo do capitalismo global, ao lado de ilustres como o americano Bill Gates, criador da Microsoft, e o mexicano Carlos Slim, dono de um empreendimento de telecomunicações.

Desta forma, se analisássemos o perfil empresarial de Eike, talvez assim entendêssemos essa falha na área de recursos humanos. São poucos os que cultivam características iguais às do empreendedor. Inovador, dinâmico, audacioso e ousado, cada uma dessas qualidades foram colocadas em prática pelo empresário, com muita inteligência. Além de captar recursos na Bolsa de Valores, Eike empenhou-se em criar novas empresas de óleo e gás, logística, mineração e construção naval, sem nunca perder de vista o custo e retorno desse investimento.

Alguns profissionais tendem a se esquecer de que o rendimento da empresa também depende de fatores externos. Esses líderes precisam ir atrás de alternativas que atendam as necessidades de sua instituição. Permanecer na inércia enquanto empresas à sua volta crescem, não fará com que você lidere algum índice de vendas. É preciso criar novos caminhos para seus empreendimentos e entender que eles só chegarão a um destino grandioso se o guia estiver preparado para a caminhada.

Entender que o espírito empreendedor é o principal fator de produção nesta nova ordem econômica mundial tende a ser o que diferencia um empresário de um Eike Batista. Assim, muitas empresas criaram, junto ao seu departamento de recursos humanos, ações para reter talentos em suas instituições. Mas, para que isso aconteça, eles precisam encontrá-los.

Gilberto Wiesel é empresário, administrador de empresas pós-graduado em marketing pela FGV. é master-practitioner em Programação Neurolinguística pela Sociedade Brasileira de PNL e membro da Time Line Theraphy Association, Hawai-USA. É escritor, conferencista e diretor dor Grupo Wiesel, que atua na área de Educação Corporativa

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Entre ensinar e fazer pela pessoa

"Onde está o passo a passo da criação dos indicadores de RH?"
Por um anônimo...

Como sabem, o Universo RH dispõe de um fórum de discussão de temas relacionados à Gestão de Pessoas. Esse fórum existe há mais de cinco anos e, durante esse tempo, muitos assuntos foram discutidos em várias ocasiões.

Um dos assuntos extremamente discutido é a tênue linha entre ensinar e fazer pela pessoa.

Quem participa de fóruns de discussão online já deve estar acostumado com os pedidos de material, modelos, formulários, apresentações, cópias de livros, filmes, etc e tal. No início, pedia-se para discutir o assunto, enviavasse sua idéia e pedia opinião. Hoje, não se "perde" mais tempo fazendo isso. Os pedintes vão direto ao assunto:

"Fui contratado para implantar o RH no Barzinho do Joaquim, e preciso que alguém me envie a versão em DOC do livro como ser um RH e como implantar essa área"

Muitos já leram ou ouviram esse tipo de pedido, correto?

Então, não nos surpreende ver a pergunta que abre essa postagem. 

O passo a passo está lá no referido post. Todas as cinco etapas para criar os indicadores, e mais uma valiosa contribuição da Lucimar Delaroli nos comentários.

Contudo, caro leitor anônimo, nossa intenção no Blog é ensiná-lo a entender o RH. Não fazer as atividades de RH para você. Demos o caminho das pedras, mas quem tem que percorrê-lo é você, sozinho. 



Precisas de companhia neste caminho?  Então entre em contato conosco, através do nosso formulário, e peça uma proposta de serviços. Então, ofereceremos nossa mão para guiá-lo neste caminho. Até podemos pintar as pedras de cor de sua preferência, mudar o seu formato ou mesmo retirá-las do seu caminho!

Comentando os comentários


Reservamos um momentinho para o diálogo. Alguns visitantes deixaram seus comentários em nossos posts, alguns pediram uma ajuda e estavam com dúvidas.


Então, lemos os comentários e separamos alguns assuntos que acreditamos serem bastante interessantes para a abertura de um bate papo.


Veja nossos próximos posts e venha dialogar conosco!

Para refletirmos...


No dia a dia, tem vezes que a vontade de chutar o balde é grande e dar o troco na mesma moeda é quase que imperativo.



Mas, existem algumas competências extremamente importantes que todo bom profissional deve cultivar: educação, resiliência e flexibilidade.

Isso me fez lembrar uma frase de Juan Vives:



Responder à ofensa com ofensa é lavar lama com lama.



Como contratar os profissionais certos

Como os assuntos relacionados a Recrutamento&Seleção sempre estão no ápice das buscas e curiosidades de empresários, consultores, candidatos e patrões, trazemos um vídeo bem interessante sobre contratação.






Fonte: Revista PEGN

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Cuidado com a Rádio Peão!

Fofoqueiro está sujeito a demissão

Fonte: Folha de São Paulo
Mesmo quando as mensagens são postadas ou enviadas anonimamente, o funcionário está sujeito a penalidades previstas na Constituição, no Código Civil e na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que podem levar à demissão por justa causa, ao pagamento de indenização e, no limite, à detenção.
"A Constituição garantiu a liberdade de expressão, mas proibiu o anonimato. Temos visto isso no ambiente de trabalho, com o uso de ferramentas como e-mails e redes sociais, que ampliam a abrangência de fofocas", diz a especialista em direito digital Patrícia Peck Pinheiro.

Tudo o que o funcionário coloca na internet por escrito, ressalta a advogada, é documento, seja em redes sociais, e-mails ou comunidades virtuais. "Atualmente, grande parte dos incidentes acontece porque o usuário foi "sem noção", não porque queria deliberadamente prejudicar alguém."


GUARULHOS, SP, BRASIL, 10-06-2010, 10:00H: Valdirene e uma 
funcionária que acabou se tornando uma espécie de central de fofocas do 
lugar, porque todo mundo vai contar tudo quanto e fofoca para ela no 
almoxarifado, local onde trabalha na empresa. (foto: Silvia 
Zamboni/folhapress) EDITORIA EMPREGOS***EXCLUSIVO FOLHA*** "As pessoas esquecem que estão sendo observadas, é um "Big Brother". É a era dos fenômenos sociais nos negócios", opina o especialista em "e-business" Rafael Kiso.

Segundo o perito digital Wanderson Castilho, uma mensagem de e-mail enviada anonimamente pode render demissão por justa causa.

"Quando uma pessoa se sente desvalorizada, acredita que, com um e-mail anônimo, mudará o pensamento da empresa e usa a denúncia para "dar machadadas", mas existem recursos para descobrir a autoria."

RASTREADOS
 
De janeiro a maio deste ano, Castilho diz ter identificado e trabalhado com 19 ocorrências de mensagens eletrônicas enviadas anonimamente para falar mal de outras pessoas ou empresas.

"Tivemos um caso de um aprendiz que estava tão empolgado com o trabalho que tudo o que o chefe pedia ele colocava no blog, até assuntos confidenciais e narrativas profissionais. Foi demitido por justa causa --o que fez é crime", expõe Pinheiro.
Ela cita ainda o caso de uma funcionária de um restaurante que criou uma comunidade no Orkut para ofender a ex-empregadora.

A comunidade era dirigida a "todos aqueles que são ou já foram escravos do restaurante" e nela insinuava a homossexualidade do sócio. A profissional, diz Pinheiro, foi demitida e condenada a indenizar a empresa.

"O direito de arrependimento é diminuto nesses casos, e a defesa é difícil. Impacta a promoção e a carreira. No nosso meio, costumamos sugerir que o profissional "não faça justiça com o próprio mouse".

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O segredo do sucesso



No meio de nossos afazeres em RH, um momento de reflexão: 

O sucesso é uma consequência e não um objetivo. 

(Gustave Flaubert)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Ações de Retenção de Talento: Plano de Carreira - Empresa


Ontem, falamos um pouco sobre o Plano de Carreira sob o prisma do profissional. Explicamos como desenvolver um plano de carreira, suas etapas e demos dicas de desenvolvimento.
No post de hoje, queremos tratar desse assunto sob o prisma da empresa: o Plano de Carreira e Sucessão.

Sabemos que a sustentabilidade do negócio depende da atração e retenção dos talentos que irão ocupar posições de liderança em todos os níveis hierárquicos da empresa no médio e longo prazo. Por isso, é muito importante realizar uma análise periódica das pessoas que compõem a organização, em busca da identificação e da preparação dos profissionais que apresentam potencial de liderança.

Um dos erros das organizações é realizar essa análise apenas entre seus atuais líderes. É necessário buscar entre os demais níveis da estrutura organizacional aqueles que apresentam um desempenho diferenciado no cargo atual, bem como indicadores de que têm interesse e são capazes de assumir posições de maior responsabilidade e complexidade agora e futuramente. Com este mapeamento pode ser identificado na organização se existem talentos suficientes para atingir o futuro desejado. 

Assim, para um Programa de Carreira e Sucessão ser corretamente implentando, a equipe de RH deve pensar em três dimensões distintas, porém interligadas:


(a) A Continuidade da Organização, em seus objetivos:


Garantir a sustentabilidade do negócio no curto, médio e longo prazo;
Garantir a existência de uma linha sucessória robusta de recursos na empresa;
Assegurar que na estrutura existem recursos para a competitividade do negocio.

(b) A Gestão de Pessoas, em seus objetivos:

Criar o Sentimento de propriedade nas pessoas;
Desenvolver o orgulho de pertencera uma organização vencedora;
Ser reconhecida como uma empresa que motiva e retém pessoas. 

 (c)  A Gestão Processual, em seus objetivos:

A empresa possui processo uniforme e procedimentos claramente definidos;
Desenvolve uma base de informações / conhecimento dos seus recursos;
Dispõe de agilidade / velocidade de informação para o processo decisório.


Para que isso tudo dê certo, é importante levar em consideração alguns pontos. Primeiro, que as carreiras sejam planejadas na direção em que se tenha a certeza de que a pessoa certa esteja na posição certa no  momento certo. Em segundo lugar, que a oferta de treinamento deve sempre satisfazer a demanda de programas resultantes da avaliaçã de desempenho, o plano de gestão por competências, assim como o próprio Programa de Carreira e Sucessão. E, por último, que atividades como Recrutamento Interno, Programa de Estágio e/ou Trainee estejam igualmente direcionadas para antender às necessidades planejadas de talentos gerenciais da empresa, no futuro.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ações de Retenção de Talento: Plano de Carreira - Profissional

Todo profissional que tem interesse em crescer e se desenvolver em sua carreira deve, o mais cedo e rápido possível, pensar em seu plano de carreira. Sem dúvida alguma, esse é o ponto de partida para uma carreira bem sucedida, e mostra que essa pessoa é capaz de um planejamento eficiente, de definir e seguir metas e, principalmente, efetuar revisões e mudanças, sempre que necessário.

Na vida, assim como nas empresas, o planejamento dos próximos passos, e como fazer para alcançá-los, é fundamental, e todos os profissionais, independente da etapa de carreira que se encontram, deve fazê-lo.

Nas organizações, o Plano de Carreira é importante para identificar sucessores, para avaliar profissionais em seu desempenho, para garantir o sucesso da empresa e alcançar suas metas. Ter isso claro e transparente para seus colaboradores é uma forma de garantir que eles mantenham-se motivados e interessados em permanecer em seu quadro de colaboradores. Ou, então, é importante para corrigir desvios, ou mesmo buscar novos profissionais para determinadas posições.

Contudo, um bom profissional não deve esperar que a empresa tome a iniciativa de solicitar que ele pense em sua carreira e defina qual o seu plano. Ele deve tomar essa iniciativa, assim como deve tomar as rédeas de sua trajetória profissional.

Para auxiliar nossos leitores no desenvolvimento de um plano de carreira, oferecemos um pequeno descritivo de como montá-lo:

1ª etapa:  Auto-Conhecimento

Faça uma autoanálise. Reflita sobre seus valores, desejos, sonhos, habilidades, gostos, idéias. Reflita também sobre o que você acredita e, principalmente, sobre o que você não acredita. O que quer e o que não quer.

2ª etapa: Análise de Situação

Pense no momento atual, em como está o cenário no qual você se insere. Como está seu trabalho agora, qual a perspectiva de mudança (para melhor e/ou para pior), quais são as competências percebidas, as qualidades, os defeitos, os limites.

3ª etapa: Objetivos

Quais são as suas metas? Onde você quer chegar dentro da empresa e dentro da sua carreira? Quais são as competências, as habilidades necessárias para atingir essas metas?  Faça uma análise do que você quer frente ao cenário no qual você se encontra. 


4ª etapa: Estratégia


Identificados os objetivos, defina o que você vai fazer para alcançá-los. Relacione tudo o que você precisa, assim como a ajuda de quem você precisa para alcançar essas metas, assim como a estimativa de tempo que você acredita precisar até atingi-las.


5ª etapa: Gerenciamento


Não adianta planejar, se não houver um acompanhamento. Faça uma avaliação periódica de seu plano, verifique possíveis distorções e corrija tudo o que você considerar desalinhado.


Dentro de uma empresa, é sempre interessante estar atento às movimentações. Você é um analista de RH e deseja ser um coordenador? Observe o que os atuais coordenadores fazem, quais competências eles possuem, qual seu conhecimento, como eles fizeram para chegar lá. 


Busque sempre o auxílio de um profissionais sêniores de sua área, alguém que você confia e que acredita que poderá lhe servir de Coach. Estude também o plano hierárquico da empresa, leia a descrição dos cargos que o compõe e entenda o que é necessário para alcançá-los. Fazendo isso, você terá mais chances de ter sucesso e alcançar seus objetivos.


Nosso próximo post falará um pouco mais sobre o Plano de Carreira, mas sua construção pelas empresas. Aguardem até amanhã!!


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Criatividade e paixão são a chave da excelência na era do conhecimento

Libere talentos provocando criatividade e paixão

Um bom líder libera talentos a serviço de metas significativas. Criatividade e paixão são a chave da excelência na era do conhecimento



Por Paulo Kretly , www.administradores.com.br
 
O mundo passou por grandes transformações, saímos do "fazer automaticamente" e entramos na Era do Trabalhador do Conhecimento. A excelência das organizações de todos os setores – governo, empresas, instituições educacionais, culturais ou sem fins lucrativos – depende mais do que nunca de fatores como paixão pelo que se faz e a utilização de nossos melhores talentos a serviço de objetivos significativos.

Em primeiro lugar, na Era Industrial, o mercado contratava "mão-de-obra", hoje as pessoas devem ser tratadas como pessoas completas. A expressão "mão-de-obra" já denuncia que lidávamos com gente do mesmo modo que lidávamos com objetos. Ora, as pessoas não darão o seu melhor pelos objetivos da organização enquanto continuarmos a tratá-las como "coisas". Por isso precisamos despertar nos colaboradores a paixão pelas ações desenvolvidas no dia a dia profissional. Muito além de um funcionário, a pessoa precisa se sentir parte do processo criativo, da engrenagem e, acima de tudo, que faz a diferença para o produto final.

Stephen Covey, criador do Best-seller 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes criou a expressão "Paradigma da Pessoa Completa" e explica que no fundo, há um único e simples problema, que engloba todas as outras razões que justificam o alto nível de insatisfação das pessoas no trabalho: Como os líderes muitas vezes trabalham a partir de um paradigma incompleto da natureza humana, encontram grande dificuldade para estimular os melhores talentos, o gênio e a criatividade de seu pessoal, sem jamais alcançar a excelência e a sustentabilidade.

A realidade fundamental é que seres humanos não são coisas, nem necessitam de permanente motivação e controle. São seres com quatro dimensões principais: corpo, mente, coração e espírito. E a essas quatro dimensões podemos ligar as quatro necessidades básicas de todo ser humano: viver (e sobreviver), amar (desenvolver relacionamentos fortes), aprender (crescimento e desenvolvimento) e deixar um legado (sentido e integridade). Consciente ou inconscientemente, as pessoas decidirão o quanto de si dedicarão ao trabalho, dependendo de como são vistas e tratadas, e das oportunidades de usarem as quatro partes de sua natureza.

É muito comum subestimarmos a dificuldade de executar, mas sempre que uma nova meta é estabelecida, alguém, em algum lugar, precisa fazer algo que nunca havia feito antes — sem isso, não há execução. A execução requer uma mudança de comportamento. E mudar um comportamento talvez seja um dos maiores desafios do mundo. Isso explica perfeitamente por que a maioria das organizações tem uma lacuna em seu processo de execução. Portanto, uma organização pode ter pessoas talentosas e estratégias fabulosas e ainda assim fracassar.

Há quatro razões principais para a falha de execução: 1) As pessoas não conhecem a meta; 2) As pessoas não sabem o que fazer para atingir a meta. 3) As pessoas não mantém um placar. 4) As pessoas não são responsabilizadas pelas atividades que levam à conquista da meta.

Por isso, as empresas precisam focar ações na formação de lideres, na organização das metas e consequentemente no sucesso da execução. O que acredito é que liderança não é controle, é liberação de talentos a serviço de metas significativas, porque embora possamos comprar "as mãos" ou "as costas" de alguém, não podemos comprar a excelência. A excelência é fruto de grande energia e dedicação voluntária para a obtenção de resultados excepcionais, e isso significa fazer mais e melhor, bem melhor do que pede uma descrição de cargo.

O líder precisa conhecer seus liderados e ajudá-los a crescer, provocar o seu potencial. Se for hábil o suficiente para escolher as pessoas certas e conciliar as metas arrojadas da empresa com o maior potencial e paixão dos colaboradores, assistirá verdadeiros milagres, e o crescimento contínuo de seu pessoal, preparando também a linha sucessória em todos os níveis.


*Paulo Kretly é presidente da FranklinCovey Brasil (www.franklincovey.com.br), e reconhecido palestrante em liderança, gestão e produtividade pessoal e interpessoal, é especialista em gerenciamento do tempo e vem cativando milhares de pessoas e organizações que o procuram com o desejo de manter suas vidas pessoal e profissional equilibradas.

Um pouquinho de liderança...


Para todos que, direta ou indiretamente, formal ou informalmente, são líderes:



"Quando a obra dos melhores chefes fica concluída, o povo diz: fomos nós que a fizemos."

(Lao-Tsé)

Boas obras para todos nós!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Gentileza gera gentileza...


Sempre acreditei piamente nessa frase. Ela faz parte do subconsciente carioca, pois o profeta Gentileza é bastante conhecido em minhacidade e, acredito, em outras também. Ultimamente, ando pensando bastante sobretodos os significados que essa frase possui. Talvez porque falta ao nosso mundocorporativo a real vivência do que é gentileza.

Como consultora, converso com o mais variado grupo de pessoas. São profissionais que buscam emprego. São profissionais que buscam fechar suas vagas. São profissionais que buscam serviços. São profissionais que buscam parceiros. Sempre estamos buscando alguma coisa, é a sina do ser humano. Nunca estamos contentes com aquilo que temos, e buscamos sempre mais. Isso não é nada diferente do que encontramos dentro das organizações. Seus colaboradores querem sempre algo que está um passo a frente do local onde eles se encontram, e eles fazem de tudo para conseguir. Isso está errado? Não. Mas a forma com que eles resolvem fazê-lo é que, muitas vezes, está errada.

Quando falamos sobre networking, sobre usar nossa rede de contatos, sempre busco me lembrar de duas coisas: Gentileza e Reciprocidade. Afinal, é dando que se recebe. Mas, como você quer receber alguma coisa, se você não se dispõe a dar? Vejamos algumas situações:

- Um processo seletivo

Neste cenário, existe dois a três atores, com igual importância em seus papéis. O candidato, o contratante e a pessoa que conduz o processo (consultoria ou RH da empresa). A empresa busca fechar a vaga, o candidato busca ser o escolhido. Mas, ambos tem que mostrar gentileza e reciprocidade. Gentileza através dos contatos, das informações passadas, da forma de receber e de dar informações, de feedback. Reciprocidade, porque se um desses atores se recusam a cumprir seu papel, todo o processo desanda. E ai, são profissionais reclamando para suas redes que foram mal atendidos e não receberam retorno de sua participação. Empresas reclamando que o processo está demorando a fechar. RH reclamando que o candidato sumiu, faltou à entrevista ou passou informações erradas. Se todos se colocassem no lugar do outro, de uma forma verdadeiramente empática, veriam que todos sairiam ganhando em suas expectativas se houvesse mais Gentileza e Reciprocidade.

- Uma contratação de serviços

Neste cenário, temos o consultor e o cliente. Cliente querendo um serviço prestado com qualidade e com preço razoável. Eu disse razoável, clientes, não disse barato. O noção de valores, quando se fala em barato ou caro, é bastante relativa. Então, gosto de falar sobre justo e razoável. O consultor quer prestar um serviço também de qualidade, mas que ele possa ter lucro. Mas, acima de tudo, ele não tem medo do NÃO. Se a proposta não está justa ou razoável, utilize de Gentileza e Reciprocidade. Dê retorno. Negocie, se for o caso. Ou, simplesmente, escreva: “Prezado Fulano, agradecemos sua proposta XYZ mas, infelizmente, não será possível dar continuidade nesse relacionamento de parceria”.

Bonito, né? E simples! Perde-se nem 1 minuto escrevendo isso. É gentil com o próximo, que dispôs de tempo indo visitar ou ligar ou escrever para você, é educado e deixa sua empresa com uma boa imagem no mercado. O mesmo vale para o consultor. Como consultora, busco a saúde financeira de minha empresa. Mas, sejamos honestos e sinceros conosco e com nossos clientes: se não vai conseguir oferecer um trabalho de qualidade, por favor, não o aceite. Não queime o seu filme e de toda uma classe, trocando os pés pelas mãos!

Estou atuando em minha consultoria há quase um ano, depois de 15 anos de atuação em corporações nacionais e multinacionais. Já vivenciei todos os lados desta moeda. Já vivenciei o lado do contratante, que busca qualidade de serviços e um bom atendimento. Já vivenciei o lado do profissional, que espera ansiosamente uma resposta sobre aquela entrevista de meses atrás, durante a qual foi te dito insistentemente que você é tudo o que a empresa deseja, mas entrevistador e empresa somem depois desse momento
altamente motivador, sem sequer se dar ao trabalho de abrir sua mensagem e ler o que você tem a dizer. 

Já vivenciei o lado do consultor, que está atendendo a um cliente da empresa para a qual trabalha, sofrendo todas as pressões para desenvolver e entregar o trabalho no prazo ridículo que seu chefe negociou. E, agora, vivencio o lado empresária, com vários telefonemas sendo desligados em minha cara, e-mails que não são retornados, visitas solicitadas “para ontem” e que não dão em nada.

Acredito que falta muito de Gentileza. Gentileza em ter certeza de que não vai morrer se separar uma parte de seu tempo para ler e responder e-mails. Gentileza para se colocar no lugar da outra pessoa e tentar imaginar o que se passa com ela naquele momento. Gentileza para saber falar e saber calar. Gentileza para saber que, mesmo com uma resposta negativa, isso ainda é melhor do que nada. Nestes quase 12 meses, Gentileza tem sido meu exercício diário. Junto com respiração profunda e muita paciência. E tenho percebido que dá certo. Se dá certo para mim, porque não pode dar certo para as outras pessoas?

E, para finalizar, quero citar novamente José Datrino, o Profeta Gentileza:
"DEUS
GENTILEZA
QUE GERA GENTILEZA
AMOR
BELEZA
PERFEIÇÃO
BONDADE
E RIQUEZA
A NATUREZA"

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ações de Retenção de Talento: Programa de Desenvolvimento de Liderança

Dando continuidade ao nosso especial sobre Retenção de Talentos, trazemos hoje um tema bastante procurado pelas organizações, independente do seu tamanho: Desenvolvimento de Liderança.



Em todas as organizações, encontramos entre seus profissionais aqueles que se destacam pela sua capacidade de liderar. Essa liderança pode ser situacional ou pode fazer parte do escopo de uma determinada função. A necessidade de desenvolver aspectos de liderança nos colaboradores tem sido bastante trabalhada em programas de trainee, em empresas onde a grande maioria de profissionais pertencem à Geração Y, ou mesmo em casos de promoção de profissionais que desempenhavam funções completamente técnicas, e se viram, de uma hora para outra, responsáveis por projetos e, principalmente, por equipes.

Quando somos convidados por um cliente para auxiliá-los no desenvolvimento de um Programa de Líderes, buscamos ter sempre em mente que nem sempre os profissionais que estão participando do programa sabem o que é ser um líder. A experiência mostra, na realidade, que a grande maioria tem uma visão equivocada da liderança.

Então, como um pequeno roteiro para montagem de um Programa de Desenvolvimento de Líderes, sempre começo com um módulo no qual conversamos sobre o que é ser líder, sua essência e seu papel dentro da organização.

Uma vez discutida essa fase, passamos para um outro assunto espinhoso: equipes e competências. Só falar em competência, e o pessoal fica logo arrepiado! Eu também fico arrepiada, mas é um bom arrepio. Se você não entende o conceito de competência, não conseguirá ser um bom líder!  Então, um módulo que fala sobre gestão por competência é igualmente imprescindível.


Passada também a fase de falar sobre Competências, é importante fazer com que esses líderes se conheçam. Afinal, como ser líder se você não se conhece? Assim, o autoconhecimento e a compreensão de como o ser humano pensa e se comporta é importante para você entender sua equipe e ser um bom líder para ela.


Por fim, para completar o modelo básico que consideramos importante em um Programa de Desenvolvimento de Liderança, é impossível falar deste assunto se não abordarmos o Coaching. Todo líder tem que estar em constante aprimoramento de suas habilidades de coaching, a fim de garantir uma alta performance de sua equipe. 


Desta forma, fazendo um resuminho, se você quiser desenvolver um programa de desenvolvimento de liderança na sua empresa, você tem que pensar nesses quatro módulos básicos:

Módulo I - Valores e Elementos da Liderança
Módulo II - Gerenciando sua equipe através do modelo de competências
Módulo III - Autoconhecimento e as Dimensões do Ser Humano
Modulo IV - Coaching


E, nesse meio tempo, se precisar de uma ajuda de especialistas, entre em contato conosco!!!