segunda-feira, 31 de maio de 2010

Oficina de Jogos - Edição online


Uma nova dica para os profissionais que estão buscando aprender técnicas de jogos e são ligados nas mais modernas práticas online.



A Oficina de Jogos, Histórias e Canções agora é realizada online, e os participantes irão:

  • Aprender a definir, estudar e aplicar Jogos Corporativos e Dinâmicas de Grupo;
  • Se familiarizar com o uso e criação do Fundo de Cena;
  • Treinar o olhar do Mestre do Jogo para perceber os indicadores envolvidos em cada jogo.

Para mais informações ou inscrições, clique aqui ou escreva para analucia@orioncomunicação.com.br. 

Ações de Retenção de Talento: Pesquisa de Clima

Conforme anunciamos, teremos um especial sobre ferramentas úteis para ajudar na retenção de talentos em sua empresa. 

A primeira ferramenta que irei abordar é a pesquisa de clima. Você sabe o que é isso? Não?! Então, vamos lá.

A Pesquisa de Clima é uma das ferramentas consideradas mais importantes na Gestão de Pessoas.Trata-se de um instrumento de avaliação do nível de satisfação das pessoas no ambiente interno da empresa. Para tanto, será aplicado em todos os funcionários um questionário, com garantia de anonimato, a fim de identificar e analisar as opiniões, as atitudes e os comportamentos dos colaboradores de uma determinada organização em relação aos diversos itens abordados na pesquisa.

A Pesquisa de Clima é uma poderosa ferramenta de obtenção de informações que podem (e devem) nortear o Planejamento Estratégico da área de Recursos Humanos. Dentre todos os benefícios que ela oferece, destaco:

  • Redução da rotatividade dos colaboradores
  • Redução de conflitos internos
  • Alinhamento da cultura com as ações efetivas da empresa
  • Otimização da comunicação
  • Otimização de investimentos de Treinamento e Desenvolvimento
  • Integração de diversos processos e áreas organizacionais
Um projeto completo de Pesquisa de Clima desenvolve-se em quatro etapas:
  1. Estruturação da Pesquisa
  2. Implementação da Pesquisa
  3. Análise dos Resultados
  4. Divulgação dos Resultados e Desenvolvimento do Plano de Ação
A aplicação da Pesquisa de Clima deve ficar sempre sob a responsabilidade da área de RH, e não é uma má idéia contratar uma consultoria para auxiliá-los no desenvolvimento, aplicação e apresentação dos dados. Optar por utilizar os serviços de uma equipe externa pode garantir aos colaboradores o anonimato, a isenção e a respeitabilidade do processo.

É interessante manter os pontos a serem trabalhados no plano de ação  dentro dos indicadores de resultado da área de RH, fazendo com que o plano de ação seja cumprido e as metas delineadas, alcançadas.

Caso você não saiba desenvolver uma planilha de indicadores de RH, leia aqui.

Espero que esse post tenha ajudado um pouco a esclarecer o que é a pesquisa de clima e a importância de desenvolvê-la na sua organização. 

Fique à vontade de enviar seus comentários, dúvidas ou mesmo sugestões!

Amanhã, falaremos um pouco sobre Mentoring, ou programas de tutoria organizacional.  Até lá!

* Foto do plano de comunicação da Pesquisa de Clima da empresa Datasul

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A importância de falar melhor o português

Fala-se muito da importância da comunicação. Porém, fala-se pouco sobre a importância de se falar corretamente. Não estou falando apenas do fluxo de comunicação e de entender e fazer-se entender pelas pessoas com as quais você se comunica.

Me refiro ao uso correto do nosso idioma. Muita gente sai correndo atrás de cursos de idiomas estrangeiros, querendo se comunicar perfeitamente em inglês, espanhol, francês ou qualquer  outro idioma. Mas matam o português cada vez que abrem a boca ou escrevem um texto.

Um dos piores vícios, em minha opinião, é a questão do gerundismo. Começou com os atendentes de telemarketing e seus scripts mal feitos, e virou uma praga que se alastrou para outras áreas. 


Então, por conta da deficiência dos brasileiros de falar corretamente seu próprio idioma, muitas escolas estão montando cursos de português para brasileiros. E possuem turmas lotadas!


Se algum leitor tiver interesse em saber mais sobre esses cursos, mande mensagem para nós, e teremos o maior prazer de passar mais informações sobre esse tema!



quinta-feira, 27 de maio de 2010

Apagão? Que apagão!

Nos últimos tempos, vemos uma série de reportagens sobre a escassez de mão de obra no Brasil. Inclusive, nosso primeiro post foi sobre isso e intitula-se "Construtoras já temem apagão de mão de obra" (leia aqui).

Contudo, não posso deixar de perguntar: há mesmo apagão de mão de obra, independente em que setor, ou as empresas e os profissionais responsáveis pelos processos seletivos simplesmente não sabem identificar os talentos disponíveis no mercado?

Trago essa pergunta para todos os leitores do blog porque é meio que uma contradição. No meu dia a dia, como headhunter, eu vejo uma série de excelentes profissionais buscando recolocação no mercado. Alguns, implorando por uma chance, mesmo que essa chance esteja muito aquém das suas expectativas e da sua capacidade. O que eles querem é trabalhar, é se sentirem úteis e produtivos.

Vejo as empresas também pedindo profissionais cada vez mais especializados, muitas vezes com um perfil muito superior ao que a posição demanda. Mas, querem oferecer um pacote salarial e benefícios muito inferiores ao que esses profissionais valem. 

O que eu acredito, na realidade, é que não existe um apagão de mão de obra. Existe é profissionais que não sabem trocar lâmpadas e pilhas. Não sabem consertar a fiação elétrica das empresas. São profissionais que possuem a lupa, mas não sabem utilizá-la. Estão de frente para a agulha no palheiro e, mesmo assim, querem a agulha douradinha, verdinha, azulzinha, da cor do arco-íris.

É claro que existem profissionais "sem noção". Que chegam em entrevistas nas consultorias ou nas empresas e trocam os pés pelas mãos. Estão despreparados para esse momento importante no processo seletivo e acabam arruinando suas chances para a vaga dos sonhos.

Mas, enquanto contratantes e profissionais de RH não entenderem que uma agulha é uma agulha, independente de como é essa agulha, a ameaça da escuridão permanece.  Uma lanterna necessita de pilhas, e as lâmpadas acabam queimando eventualmente e precisam ser trocadas. Sem isso, continuaremos na escuridão dos apagões eternos.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Tornando-se um profissional crível


Muitas vezes, já tive a oportunidade de falar com clientes e colegas de trabalho a respeito da comunicação. Eu acredito que a comunicação é um dos fatores mais importantes dentro das organizações hoje em dia, independente do porte destas organizações.

Porém, saber se comunicar não é o suficiente para a obtenção de sucesso profissional. Um colaborador ou um consultor precisa de algo além da comunicação efetiva, que é a credibilidade.



Ontem, li um artigo muito bom sobre o assunto, escrito pelo Reinaldo Polito. Nesse texto, ele fala uma coisa muito importante;

" Para que você conquiste bons resultados com a comunicação, é preciso que tenha credibilidade. Não há outro caminho. As pessoas só aceitarão as ideias que você propuser se confiarem em suas palavras. E confiança não é um atributo que se adquire de uma hora para outra. É uma qualidade que precisa ser conquistada a cada instante com seu comportamento e sua postura."

Da mesma forma, não adianta tentar enganar as pessoas, com discursos prontos sobre seu pretenso conhecimento dessa ou daquela atividade. Os ouvidos bem ensinados perceberão as falhas em sua voz, a reticência em suas respostas, e a fraqueza em sua apresentação.
Na vida pessoal e profissional, credibilidade é tudo. Assim, é importante construir essa credibilidade desde o primeiro dia de sua trajetória profissional, e fazer juz à ela nas grandes ações e, principalmente, nas pequenas.

Sua alteza - o talento!




Hoje, vamos falar um pouco sobre retenção de talentos. 

As empresas estão sempre preocupadas com as ações que podem desenvolver para reter seus talentos. Afinal, o custo de desenvolvimento desses profissionais é alto, e elas não querem vê-los no concorrente após todo o tempo dispendido para identificá-los no mercado, treiná-los e deixá-los com o nível de conhecimento e maturidade ideais para o desenvolvimento de ações estratégicas.

Para isso, muitas ferramentas são utilizadas, tais como:

  • Pesquisa de Clima:  para entender o que os colaboradores pensam da empresa e o que eles buscam;
  • Mentoring:  para certificar-se de que as melhores práticas desta empresa estão sendo passadas para as novas gerações;
  • Coaching: para entender as dificuldades e ajudá-los a superá-las;
  • Programas de Desenvolvimento de Liderança: porque não adianta dar-lhes ferramentas técnicas apenas, estes talentos tem que ter ser bons líderes, e dominar as competências comportamentais de um bom líder;
  • Programa de Carreira: para que esses talentos possam ter opções de caminho a percorrer, e tenham ciência de quais são esses caminhos;
  • Recrutamento Interno: para fortalecer os vínculos e oferecer aos colaboradores a possibilidade de tomarem para si a responsabilidade de construir a trajetória de suas carreiras na organização;
  • Programa Melhores Empresas para Se Trabalhar:  além de ser um forte aliado na atração dos profissionais, estimular o sentimento de orgulho nos seus talentos é uma poderosa forma de retenção.
Na semana que vem, lançaremos um especial sobre retenção de talentos, no qual iremos dividir com nossos leitores informações sobre cada um desses programas. 


Mantenham-se ligados!  

terça-feira, 25 de maio de 2010

Elimine a causa e o efeito cessa

Em muitos debates na Comunidade Universo RH como em conversas com meus clientes, uma pergunta sempre aparece: como resolver um problema na minha equipe?

O problema pode ser variado: motivação, trabalho em equipe, liderança... Eu poderia ficar horas escrevendo sobre todos os problemas que um profissional de RH encontra em seu dia a dia.

Mas, sempre que um cliente me pergunta "Como vou resolver isso?", eu cito uma frase de Miguel de Cervantes:

"Elimine a causa, e o efeito cessa".

É impossível atacar um problema sem saber o que o está causando. E a origem do problema pode ser tão diversificada quanto o próprio problema. E não adianta querer encontrar soluções prontas. O que resolveu determinado problema na empresa A não necessariamente resolverá o mesmo problema na empresa B. Porque o problema pode ser o mesmo, mas a sua causa certamente será diferente.

Assim, ao desenvolver seus projetos de desenvolvimento organizacional, lembre-se sempre dos dominós: ao empurrar o primeiro, todos os outros cairão em cascata. Então, busque o primeiro dominó do seu problema. Você verá que ele está caido, e por isso que todos os outros dominós estão caindo também. Levante esse dominó, e os outros pararão de cair.

Então, para os pedintes de plantão: não adianta eu lhe passar meu formulário, meu relatório ou meu Bê-a-Bá. Sem uma análise situacional, a causa pode entrar em estado latente, mas ela voltará firme e mais forte em um pequeno espaço de tempo.

Reserve um pouco do seu tempo para REALMENTE conhecer o ambiente no qual você trabalha, ou presta serviços. E, empresas, não busquem soluções milagrosas. Milagres só acontecem nos contos de fadas!

Ferreira em Campo - uma crônica futebolística sobre procurar emprego

Em tempos de preparação para copa do mundo, lembrei-me de um texto escrito por um colega em 2007. Trata-se de um relato bastante criativo e comovente de um dia na vida de um profissional que busca uma recolocação no mercado de trabalho.


Gostaria de publicá-la novamente, para que todos possam acompanhar o dia do Ferreira, e torcer para os Ferreiras da vida com a mesma intensidade que torcemos para a Seleção Brasileira.


FERREIRA EM CAMPO


Por Eliel de Oliveira Batista

Começa mais um dia, Ferreira levanta cedo, toma seu café preto dá um beijo na sua amada Vivi, faz suas orações e sai. Ferreira agora desce a rua, com sua pasta de Currículo embaixo do braço, com uns trocados dentro de sua carteira, passa pela frente da padaria e cumprimenta seu Pedro, e parou em frente à banca de jornal. Compra um jornal, mais um jornal, dá uma rápida olhada no caderno de oportunidade e sai, sai disparado, correndo atrás do ônibus que está descendo a avenida. E começa, começa mais um dia pro Ferreira. 

O ponto está cheio, Ferreira deixa passar uma senhoa, e uma mãe com seu filho no colo, e entra, entra no ônibus cheio e dribla o primeiro, driba o segundo, dribla o terceiro, a catraca está lotada de passageiros e Ferreira com sua pasta embaixo do braço, segurando o jornal com a outra mão esbarra em um que não gosta da situação e o olha de cara feia. Ferreira pede desculpas, e continua sua corrida, para o ônibus, entra gente, cada vez mais gente, e Ferreira encontra-se espremido, enquanto o ônibus para novamente no ponto. Ferreira com sua visão ampla de jogador experiente percebe que o momento de passar a roleta é agora, e deixa seus oponentes atrás.

Após 34 minutos dentro do ônibus que mais para do que fica em movimento, Ferreira chegou ao seu destino, ao ponto final da cidade. Ferreira desce pela lateral, dribla o primeiro, dribla o segundo, o terceiro e cai, cai no meio do povão e se perde entre propagandistas, vendedores ambulantes, anúncios, pedintes, e chega ao seu primeiro desafio do dia, às 8:20 da manhã. Acabou o aquecimento do Ferreira, agora ele entra na partida em busca do gol.

E lá vem o Ferreira, passou na primeira agência, viu as oportunidades na porta, entrou, pegou mais uma fila para entrega de Currículo e ele analisa a situação friamente, quantos Ferreiras na minha frente! Chegou a sua vez, a moça da recepção pega seu Currículo, olha pro Ferreira, olha novamente pro Currículo, olha novamente pro Ferreira, Ferreira fica na expectativa quando a moça da recepção pega um carimbo e bum! "- Hoje é só deixar!".

Ferreira agradece, dá meia lua na fila e desce as escadas, passa por uma rua, desce uma segunda e lá está novamente Ferreira na porta da agência, olha novamente todas as vagas, pega uma outra fila, aqui não tem como driblar a concorrência, e de novo Ferreira está novamente na frente do balcão, com a moça esperando com o carimbo na mão. – “Parece que desta vez ele não vai receber o carimbo gente!” a moça do balcão pega seu Currículo, olha novamente todas as experiências, passa uma segunda moça cumprimenta a moça do balcão com um “bom dia” e vai-se embora, enquanto Ferreira está lá, olhando firmemente para a moça do balcão rezando a todos os santos e a todos os orixás para passar do meio de campo. Mas a moça do balcão novamente carimba o Ferreira e dá uma pontinha de esperança dizendo: – “Assim que surgir uma vaga no seu perfil Ferreira, entraremos em contato”.


Mais uma vez Ferreira recua um pouco, agradece a moça do balcão e desce disparado pela rua, vira a primeira desce mais um pouco parou no sinal fechado. Ferreira olha tudo a sua volta, pessoas sobem e descem em um ritmo frenético, carros buzinam, aceleram ônibus param no ponto sai gente, entra gente e por um instante Ferreira esquece de seu objetivo. Pronto! Semáforo aberto pra Ferreira, com sua pasta embaixo do braço, com o jornal na mão, atravessa outra rua, cruza com o botequim na esquina Ferreira olha pra dentro, está com fome, está sem dinheiro está em busca de seu objetivo, lembra da Vivi que ficou em casa, lembra de seu beijo, e continua a sua caminhada pelas ruas, driblando, driblando a tudo e a todos.

Ferreira passa em frente a praça, vê um banco, senta e vai ver as oportunidade do jornal, desfolha o jornal, vai direto ao ponto, ao foco, olha as oportunidades e nem se deu conta que o Pirainha seu time do coração havia conquistado mais uma vitória no campeonato, menos ele, que o senador alagoano havia conseguido uma outra vitória, menos ele, que a seleção havia conseguido outra vitória, menos ele.

Ferreira está com o olhar fixo no jornal, no caderno de oportunidade quando vê a oportunidade de seus sonhos. E como um jogador que estava contundido e se recuperou, Ferreira levanta animado, olha pro endereço e saí em disparada. Já passa dos 25 minutos do primeiro tempo e lá vem Ferreira pela lateral direita, passa por botecos, padarias, carros, avenidas, pessoas e chegou lá no endereço, novamente outra agência. A fila está grande, e Ferreira espera a sua vez, ansioso, com o Currículo na mão, e jornal embaixo do braço abre um sorriso para a moça do balcão, entrega seu Currículo e aguarda tão ansiosamente que nem se dá conta quando a moça do balcão pede pra ele aguardar na sala do lado. Incrédulo, simplesmente Ferreira está incrédulo com o que acabou de ouvir, agradece a moça do balcão com o carimbo na mão e vai pra sala ao lado. Olha para todos os lados, e vê mais Ferreiras, que com certeza deixou várias Vivis em casa, esperando ansiosamente.

Já se passou 35 minutos do primeiro tempo, quando chega outra moça e dá vários testes para os Ferreiras fazerem. Ferreira olha para o alto, reza, olha para os lados e vê todos olhando firmemente para os testes. Ferreira começa a fazer, passa pelo testes de português, teste matemático, teste de conhecimentos gerais, teste de atenção concentrada e passou por todos os testes! Ferreira se anima, vai agora como um ponta de lança fazer dinâmica de grupo, Ferreira corre, se esforça, trabalha, opina, fica suado, batimentos quase nem sente mais, sempre focando, sempre buscando e passa por mais um teste!

Falta pouco Ferreira, falta pouco, falta somente entrevista individual pra você ser encaminhado pra empresa, vamos Ferreira, levanta a cabeça, corre mais um pouco, Ferreira saiu na frente, mas olha para os lados e tem concorrência, olha para o banco de reserva muita gente fazendo aquecimento, correndo na lateral do campo com o Currículo na mão.

E já estamos no acréscimo do primeiro tempo quando Ferreira é chamado pra ser entrevistado individualmente, já se passam das 12:30 horas, Ferreira sente fome, sente a boca amarga, sem a barriga dar nó, sente cansaço, mas não desiste, não agora faltando tão pouco. Ferreira entra na sala, tem mais duas moças pra ser passadas, e Ferreira está lá, no foco, em busca do gol. E começa a entrevista, Ferreira é questionado sobre suas experiências profissionais, passa com facilidade, perguntado sobre habilidades manuais, passa com facilidade, Ferreira está chegando cada vez mais perto, é perguntado sobre perspectivas futuras, fica enrolado, não sabe o que querer no futuro, só pensa no aqui e agora, e parece que Ferreira não convence muito, esta barreira está difícil de passar, e lá vem a moça com mais uma pergunta e pergunta sobre o –“por que eu devo te contratar” Ferreira olha para cima, como se a resposta estivesse escrita em algum lugar, olha para as laterais, e vê outros Ferreiras em aquecimento, pronto pra entrar jogar e tentar convencer, recorda-se novamente da Vivi em casa, esperando por um gol de seu maior atacante. Ferreira responde, será que convenceu? E é fim de primeiro tempo, o que acontecerá com Ferreira quando voltar do intervalo?

Você arrisca?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Curso de Contação de Histórias online

Aqui vai uma dica, para os profissionais de Recursos Humanos ou áreas afins, que tenham interesse em entender um pouco mais sobre como a arte de contar histórias pode auxiliar no desempenho de suas atividades profissionais.

Trata-se de uma oficina online individual, formada por quatro sessões, na qual o participante aprende sobre as mais variadas técnicas narrativas.

Para mais informações, cliquem aqui!

A hora e a vez do funcionário - Parte 5

Neste post, trazemos um quadro resumido das empresas participantes da reportagem, das ações motivacionais e dos programas de incentivo desenvolvidos por elas.


A estratégia de estimular colaboradores traz benefícios a todos, inclusive à própria empresa, que ganha em produtividade e parceiros fiéis ao negócio


Por Flávia Ghiurghi - Revista Carreira e Negócios



sábado, 22 de maio de 2010

A hora e a vez do funcionário - Parte 4

Ainda na semana da Motivação, chegou a vez de conhecermos as opiniões de colaboradores das empresas citadas, e suas opiniões a respeito das estratégias motivacionais por elas adotadas:

A estratégia de estimular colaboradores traz benefícios a todos, inclusive à própria empresa, que ganha em produtividade e parceiros fiéis ao negócio


Por Flávia Ghiurghi

Divulgação
A empresa de telefonia GVT, outra que preza a qualidade de vida de seus colaboradores, oferece planos de salário, carreiras e atividades diferenciadas. "Existem alguns programas dentro da empresa que valorizam o colaborador, como o PAD - Programa Anual de Desempenho e o PIV - Programa de Incentivo Variável. Ambos oferecem participação nos lucros da companhia mediante atingimento das metas da empresa. O PAD é voltado a funcionários administrativos e o PIV para a área de vendas e atendimento ao cliente.
Além disso, a empresa mantém uma postura horizontal com todos os funcionários que têm acesso aos diversos níveis hierárquicos da empresa. A companhia também possui uma ouvidoria interna para tratar e ouvir todas as sugestões e reclamações de seus colaboradores", diz o diretor de RH da GVT, Adeildo Nascimento.

COM A PALAVRA, O FUNCIONÁRIO

Ameliane Langenbach Pinto, gerente de produtos da Serasa Experian, da área de Captação de Dados da Serasa Experian: "Eu faço parte da Escola de Música da Serasa, atuando no coral, do qual gosto muito, pois me proporciona momentos de relaxamento. Profissionalmente, a Serasa Experian me proporciona a realização de cursos e treinamentos para meu aperfeiçoamento pessoal, técnico e gerencial. Atualmente, estou sendo auxiliada com treinamentos voltados à Liderança. Sinto que a empresa confia em meu trabalho, me permitindo tomar decisões importantes dentro da minha área de atuação".


Luiz Mello, diretor jurídico da Avaya do Brasil: "A Avaya contribui para que os funcionários tenham liberdade para trabalhar. Funcionários que entendem a estratégia da empresa são capazes de enxergar como influenciam diretamente o seu sucesso ou fracasso e possuem o espaço adequado para discutir novas ideias, concretizá-las e serem reconhecidos pelos frutos advindos delas".


Marcelo Ehalt é diretor de engenharia da Cisco no Brasil, e acredita que as tecnologias proporcionadas pela empresa favorecem a qualidade de vida. "A Cisco nos fornece todos os equipamentos necessários para mantermos a produtividade. Além disso, o home office me permite fazer coisas em casa, com minha família e trabalhar em horários alternativos. Ontem mesmo, tive que entrar em um call internacional às 21h. Não iria ficar na empresa até esse horário. Então saí mais cedo, jantei com meus filhos e no horário entrei em contato pelo meu smartphone e via tecnologia Cisco WebEx (do laptop)".


Wesley Fernando Valério Cunha, coordenador de planejamento e demanda, da área de Marketing e Vendas da GVT: "Acredito que a GVT não é especial por um aspecto isolado, mas sim pelo fato da alta velocidade de mudança em nosso ambiente de negócios, que nos traz uma série de desafios e nos faz crescer e ser reconhecidos pela empresa naturalmente, gerando um bom ambiente de trabalho para todos".


Leandro Ribeiro da Silva, 24 anos, é atendente especial da Uranet há mais de dois anos e confirma os benefícios do home office. "Estou muito satisfeito, pois foi uma grande oportunidade profissional! E o que mais impressiona é a estrutura, o acompanhamento e treinamento que a Uranet oferece, mesmo de longe".

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vagas no Universo RH



Nossa consultoria está buscando profissionais no Rio de Janeiro para atuar em uma empresa multinacional do ramo de telecomunicações.

Conheça abaixo o perfil dos profissionais que buscamos:

Contador - RJ

Experiência generalista nas áreas contábil e fiscal, além de conhecimentos de revisão de folha de pagamento.

Analista Fiscal - RJ

Experiência na área fiscal, com conhecimentos em ICMS, IPI e ISS, além de PCC e INSS.

Se você tem interesse em conhecer o perfil completo destas posições, clique aqui e escolha Nossas Oportunidades!

Se desejar, envie mensagem diretamente para nós, através de nosso formulário de contatos do blog!


A hora e a vez do funcionário - Parte 3

Continuamos com nossa semana da Motivação, com a terceira parte do artigo que fala sobre estratégias para estimular os colaboradores. 

Sua opinião e comentários são muito importantes. Acompanhe os textos e deixe seus comentários!

A estratégia de estimular colaboradores traz benefícios a todos, inclusive à própria empresa, que ganha em produtividade e parceiros fiéis ao negócio


Por Flávia Ghiurghi


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Além disso, a remuneração e os benefícios são idênticos aos dos funcionários que exercem a mesma função nas dependências da empresa e todos têm registro pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): o Salário de R$ 649,00, além de convênio médico, odontológico e seguro de vida.

O MercadoLivre, empresa de e-commerce, também se orgulha em ter uma pequena rotatividade, se levar em conta as mais de 300 pessoas atuando com atendimento ao cliente. "Reflexo disso é que 5% do quadro de funcionários tem cerca de dez anos de empresa", orgulhase a gerente de RH do MercadoLivre no Brasil, Helen Menezes, que garante oferecer aos seus colaboradores todas as ferramentas necessárias para o aprimoramento de suas habilidades e técnicas de atendimento.

Já a Avaya, empresa de soluções tecnológicas, promove várias iniciativas de reconhecimento à inovação no ambiente de trabalho. São projetos de melhorias de processos, MBAs em que o trabalho de formatura é a apresentação de um Projeto de Inovação, cafés da manhã funcionais (para trazer novas ideias) e premiação para os funcionários. "O foco da Avaya é estimular a geração de ideias inovadoras que possam trazer benefícios para o negócio. Como exemplo, podemos citar a abordagem dos clientes e prospects com metodologia diferenciada na geração de leads/ oportunidades. Implantamos um sistema para uso dos agentes de geração de leads em que temos o histórico de todos os contatos com cada um dos clientes, o que traz mais produtividade e eficiência na operação. Temos também processos muito bem definidos para atualização da base de clientes e inserção de nova base diretamente no banco mundial de contatos da Avaya", conta a gerente de RH da Avaya do Brasil, Renata Janini.

Outra companhia que desenvolveu uma política consistente de gestão de pessoas foi a Serasa Experian. "Em síntese, desenvolvemos e implantamos um sistema de desenvolvimento humano que contempla seis macroprocessos, com enfoque no desenvolvimento contínuo, sustentados na cultura organizacional e nas ações de liderança", explica o diretor de desenvolvimento humano da Serasa Experian, Milton Luís Pereira.

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Os seis macroprocessos são: desenvolvimento de liderança e talentos; qualidade de vida; desenvolvimento sustentável; gestão da cultura organizacional; educação corporativa; e planejamento de pessoas. A motivação é consequência da coesão e da coerência desse sistema, que contempla as pessoas holisticamente, em seus anseios e necessidades, favorecendo para que consigam equilibrar o desenvolvimento profissional e pessoal. O macroprocesso Qualidade de Vida é considerado o componente fundamental do desenvolvimento humano da Serasa Experian, na medida em que é entendido como realimentador de todos os outros.

A Cisco do Brasil, integradora de soluções de telefonia, também prioriza a satisfação de seus colaboradores. Segundo o gerente de recursos humanos, Diane Hartwick, uma das iniciativas de grande aceitação interna é a utilização massiva de tecnologia Cisco para permitir mobilidade aos funcionários e o programa WAN (Women´s Action Network), voltado a valorizar a participação das mulheres. "O WAN visa a estimular a comunicação entre as mulheres da empresa, por meio da oferta de atividades variadas que incluem tutoriais, palestras e contatos com empresas que tenham práticas semelhantes. Outro objetivo é ressaltar a importância do papel do sexo feminino dentro da empresa e na sociedade de uma forma geral", explica Diane.

No caso da mobilidade, além do notebook, o funcionário recebe um smartphone e uma minicâmera. O "Smart" possibilita gerenciar a agenda, checar os e-mails que estão caindo na caixa de mensagens em tempo real e operar o Outlook do próprio aparelho. Já o software CUVA (Cisco Unified Video Advantage), mais a minicâmera, instalados nos PCs, permitem a interação visual entre os funcionários durante as ligações telefônicas. O programa identifica o ramal IP e disponibiliza a imagem capturada pela minicâmera na tela do computador, eliminando a necessidade de algumas reuniões presenciais. Além disso, cada funcionário tem instalado no laptop um "messenger" corporativo, sendo possível utilizar também alguns instant messengers mais populares, como Yahoo! e MSN.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A lição do cavalo

Muita gente, ao ficar de saco cheio do trabalho, tende a ficar reclamando pelos cantos, correto?  Eu mesma já fiz isso, até que o destino deu uma empurradinha.

Mas, nem sempre o destino dá o empurrão, e temos que tomar uma atitude. Pensando nisso, li uma frase que cai como uma luva para os descontentes da vida:

Se você descobre que está cavalgando um cavalo morto, a melhor opção é desmontar e não insistir.


Viu? Mortinho, mortinho...


Ganhe um processo de Executive Search ou Assessment

Uma das etapas mais importantes do ciclo de atração e retenção de talentos é o processo seletivo. Isso se dá porque é através do desempenho de seus colaboradores que uma empresa pode atingir seu objetivo máximo: o lucro.

Ciente disso, a consultoria Universo RH desenvolve seus projetos de Executive Search com a máxima atenção, utilizando-se das mais modernas técnicas seletivas para garantir que seus clientes reconheçam nos melhores profissionais no mercado o colaborador ideal para seus programas.

A fim de estreitar seus laços com as empresas que nos acompanham, estamos lançando uma promoção na qual ofereceremos a condução de um processo de Executive Search ou de Assessment! 

Para saber como participar desta campanha e ganhar esse brinde, entre em contato conosco e agende uma visita.

Conheça melhor o trabalho executado pela Universo RH Consultoria em RH e Eventos acessando nosso site.

Permita que o auxiliemos a acertar seu alvo! 


A hora e a vez do funcionário - Parte 2

Dando continuidade ao nosso ciclo sobre motivação, enviamos abaixo a segunda parte da matéria sobre motivação de colaboradores.

A estratégia de estimular colaboradores traz benefícios a todos, inclusive à própria empresa, que ganha em produtividade e parceiros fiéis ao negócio


Fonte: Revista Carreira e Negócios

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Em um setor como o de contact center, conhecido por apresentar um alto índice de rotatividade de funcionários - segundo a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), 70% das empresas registram um turn over em torno de 25% -, focar na satisfação do colaborador torna-se um importante diferencial. É o que faz a Uranet Projetos e Sistemas, empresa especializada em soluções para contact center, que enxerga no turn over um enorme prejuízo e descontinuidade ao processo de aprendizagem dos diversos jovens que estão iniciando sua vida profissional neste mercado. "O estresse provocado por cobranças de resultados e o baixo salário desmotivam, o que contribui para a alta rotatividade de funcionários dentro do contact center. Para reverter esse quadro, criamos uma série de ações, entre elas, o Programa de Oportunidade e Desenvolvimento Interno (PODI), que consiste em priorizar o preenchimento das vagas aos funcionários que se destacam neste programa. Identificados os talentos, eles passam por um processo de capacitação, com treinamentos ministrados por nossa equipe", conta a diretora de Controladoria da Uranet, Silvana Fraraccio.
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Mas o maior diferencial da Uranet está no projeto de home office para os atendentes com necessidades especiais, que teve início em abril de 2003. O Projeto Atendimento Especial, desenvolvido em apoio à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (AVAPE) e Associação Evangélica Brasileira (AEB), objetivou incentivar a inserção do portador de necessidades especiais no mercado de trabalho, facilitando o exercício das suas atividades profissionais, além de oferecer a oportunidade da inclusão digital. "Para quem depende de uma cadeira de rodas, o processo de ida e volta do trabalho é exaustivo e desestimulante. Em um determinado momento, este profissional acaba desistindo do emprego", afirma Silvana.
 
Os atendentes especiais conseguem trabalhar de suas casas graças ao IntergrALL, uma solução virtual de gerenciamento de contact centers, desenvolvida pela Uranet, que pode ser utilizada em qualquer computador. As facilidades do software permitem que a empresa instale toda a configuração física de atendimento na residência do atendente especial. Além de toda a infraestrutura de que precisam para trabalhar, como telefone, computador, rack, conexão em banda larga e aplicativos de front-end, os 150 funcionários em regime de home office recebem treinamento por meio de sistemas de ensino à distância (e-learning), que, democraticamente, lhes garantem o mesmo nível de acesso à informação e ao conhecimento dos colaboradores que trabalham dentro da Uranet.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Mergulhando no armário e saindo de bem com o espelho

Recentemente, recebi uma mensagem de uma pessoa pedindo indicação de como se vestir durante o dia de trabalho. Fiquei com esse tema na cabeça, que é recorrente sempre que entro em uma sala de entrevista para conhecer um profissional. 

A questão da vestimenta é importante, pois reflete quem você é e qual é a cultura da empresa na qual você trabalha. Sabemos que algumas empresas são mais flexíveis nesse aspecto. Outras exigem trajes sociais e, em se tratando do calor do Rio de Janeiro, homens sofrem com seus ternos, e mulheres sofrem com seus saltos altos.

Independente do que você vai vestir, sobriedade e modernidade devem andar juntas em todos os aspectos. Vejo muitos profissionais errando a mão nas blusas decotadas, nas saias curtas, nos jeans super rasgados, nos perfumes intoxicantes e no batom laranja. 

Eu sinceramente não acho que todo mundo tem que ficar andando de preto. O preto é elegante e dificilmente se erra no uso de cores sóbrias. Mas, isso não mostra personalidade. Pior, pode mostrar falta de personalidade. 

Quando você for se vestir para o trabalho, para uma entrevista ou uma reunião com clientes, pense na imagem que você quer passar de você e da empresa na qual trabalha. Busque opções que aliem seriedade, segurança, sobriedade e, ao mesmo tempo, bom gosto. Independente se, neste dia, você adotou o causal day.


Gosto muito de lembrar de uma frase do Vinícius de Moraes, que é bastante conhecida e cai como uma luva nesse tema:  "as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental". Todas as pessoas devem entender que, por baixo de um possível preconceito, somos todos regidos por aparência. Tomamos decisões baseados em primeiras impressões. E nem sempre temos uma segunda chance. 


Assim, quando a ocasião chegar, é necessário estar bem preparado. E bonito, cheiroso e bem apresentado.

A hora e a vez do funcionário - Parte 1

Recentemente, falamos sobre a questão da motivação no ambiente corporativo. Demos algumas dicas sobre como motivar os colaboradores e propusemos algumas questões a serem discutidas em suas empresas.

Para reforçar esse assunto, reproduzimos abaixo excelente matéria publicada recentemente. Sintam-se à vontade para postar seus comentários!



A hora e a vez do funcionário


A estratégia de estimular colaboradores traz benefícios a todos, inclusive à própria empresa, que ganha em produtividade e parceiros fiéis ao negócio


Fonte: Revista Carreira e Negócios
Divulgação
Conquistar e fidelizar deixaram de ser estratégias voltadas exclusivamente para clientes e passaram a ser direcionadas também aos funcionários e colaboradores. E não é para menos. A teoria de que manter um cliente atual é mais rentável do que conquistar um novo também vale para a equipe: de acordo com o estudo da consultoria Lens & Minarelli, feita em parceria com a Fundação Dom Cabral, uma nova contratação é um processo 15% mais caro do que investir em um funcionário atual.

Segundo Nuno Rebelo dos Santos, integrante do Instituto de Marketing Industrial e consultor da JCTM Marketing Industrial, profissionais motivados e integrados desenvolvem ações mais criativas, são mais produtivos e mais eficientes no cumprimento de objetivos e metas. Para o consultor, além do investimento em treinamentos, palestras e cursos, as empresas precisam valorizar as pessoas, seus diferentes pontos de vista e contribuições. Também ressaltar seus pontos fortes e trabalhar os fracos. "Muitas companhias valorizam apenas os talentos mais competitivos e que se destacam dentro de determinado grupo, deixando de lado a contribuição dos demais integrantes das equipes, que também possuem habilidades importantes para a obtenção de bons resultados para a companhia. Mas o fato é que qualquer resultado depende de um trabalho em grupo e cada participante tem o seu valor e deve ser reconhecido por isto", diz o executivo.

Empresas que fazem a diferença
Rebelo acredita que, ao propiciar um ambiente de trabalho saudável e a liberdade de expressão, as empresas ganham agilidade e eficácia, assim como melhor percepção de seu valor atribuído por seus talentos, clientes e fornecedores. "Profissionais motivados e integrados, reconhecidos como seres humanos, se empenham mais em suas ações, trabalham na mesma direção e buscam aperfeiçoamento constante, o que resolve parte do dilema atual das empresas que é manter um sistema complexo de regras e segurança ou focar-se na qualificação e responsabilização dos responsáveis pelos diferentes projetos. Estes dois aspectos precisam e devem andar juntos", ressalta Rebelo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pede e receberás




Caros universais,

Querem ler sobre algum tema específico?

Escreva para nós, falando um pouco sobre o que você gostaria de ler aqui no blog. Farei o possível para atender seus pedidos e trazer assuntos relacionados aos temas sugeridos.

Aguardo suas indicações! 

Empreendedorismo profissional: descubra o que é isso

Muito se tem discutido a respeito das opções existentes no mercado de trabalho para profissionais sêniores. Lendo ontem o artigo do Info Money, percebi que as opções existem, se são muitas. Os profissionais têm é que estar atentos às demandas do mercado, ter conexões e ousar.

Convido os leitores a conhecer um pouco mais da proposta de nova modalidade de trabalho indicada no texto reproduzido abaixo.

Empreendedores profissionais: quem são e o que querem?


Para quem acompanha de longe o mundo corporativo, deixar um cargo de alta gerência em uma grande empresa para assumir outra, em processo de falência, parece loucura. Porém, para Lourival Kiçula não foi tão difícil sair da presidência da Sanyo do Brasil, em 1998, para assumir a Tec Toy, que estava em concordata. Ele não sabia, mas naquele momento tornava-se um empreendedor profissional.

“Esse profissional escolhe sair do mundo corporativo para tomar a frente de uma empresa, não como dono, mas como gestor”, afirma Flavia Gisela Wahnfried, líder da prática de Executive Search da Piccini & Fumis Consulting and Management. O que parece ser um perfil de líder padrão, porém, se diferencia pelos motivos e forma como assume o negócio. “O empreendedor profissional é aquele que sai do mundo corporativo quando o desejo por desafio é maior que o oferecido na empresa onde ele trabalha”, explica.

Foi o desafio que fez Kiçula, hoje presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), sair da empresa onde trabalhou durante oito anos, e mantinha uma carreira sólida, para gerir uma outra em condições não tão estáveis assim. Em 1998, a Sanyo estava em processo de mudanças. Querendo sair da rotina que ele se impôs ao longo dos anos, Kiçula aproveitou o momento e saiu. “Eu não queria zona de conforto”, afirmou.

Foco: desafio

Quando se desligou da empresa, Kiçula recebeu quatro propostas para assumir cargos de gestão. Das quatro, a Tec Toy apresentava o pior quadro. Mas foi o que ele escolheu. “O que me encantou era justamente o desafio. Concordata em andamento é uma loucura, mas eu confiava na empresa e no produto”, explica, pontuando que contou com a total confiança dos acionistas da empresa para atuar da forma que achava correta. “Como ninguém faz nada sozinho, eu formei uma equipe de primeira, que eu confiava”.

Essa confiança na empresa, no negócio, na equipe e em si mesmo revelam mais um traço do empreendedor profissional. “De maneira geral, o empreendedor profissional tem uma experiência consolidada em grandes empresas e utiliza os conhecimentos que adquiriu para aplicar em produtos e negócios que confia”, explica Flavia.

Mas então por que não abrir o próprio negócio? Para a especialista, esse é mais um ponto que diferencia os empreendedores profissionais. “Os empreendedores profissionais não abrem o próprio negócio porque o que interessa para eles é justamente o processo de gerir uma empresa em formação”, diz. Além disso, ela cita que muitos simplesmente não tiveram uma grande ideia a ponto de abrir uma empresa. “Ou mesmo porque ficaram confusos com tantas opções”, considera Flavia. “ Ele quer entrar no grande momento do negócio, que é fazer ele ter sucesso”.

Kiçula teve sucesso. Conseguiu recuperar a Tec Toy e deixou a empresa há quatro anos em boas condições para continuar no mercado. “Só pela satisfação de tirar a empresa da concordata fez a experiência valer a pena”, pontua.

Insatisfação é peça-chave

Como Kiçula, muitos outros profissionais experientes no mercado ficam insatisfeitos com a situação do ambiente onde atuam, assim como são muitos os que permanecem nessa situação por não vislumbrarem alternativas. Kiçula soube o momento certo de mudar o rumo da carreira. Mas esse ponto não é igual para todos. “O momento certo é o de cada um, mas geralmente ocorre quando há maturidade profissional”, explica Flavia.

Ela ressalta que as motivações para que um profissional se torne um empreendedor profissional são pessoais. Além da insatisfação no trabalho, eles também buscam, nesse novo rumo da carreira, mais espaço para atuar e mais estímulo para criar. Mas a mudança, mesmo que atraente, não é fácil. Para tanto, é preciso maturidade emocional, uma vez que cenários que envolvam instabilidade geram questionamentos por parte da família.

Não foi o que aconteceu com o presidente da Eletros. A esposa e os sete filhos apoiaram a decisão. A família de Kiçula não duvidou que a empreitada não daria certo - nem ele mesmo. “Em nenhum momento eu questionei a minha decisão”.

Empreendedor profissional no mercado

Para Flavia, a diferença entre o empreendedor tradicional e o profissional é clara. Enquanto o tradicional não está envolvido no negócio total da empresa, o empreendedor profissional acompanha cada passo do processo de crescimento. “Ele tem uma atuação mais ampla e com mais desafios”, completa.

Porém, no mercado, essa diferença ainda não está clara. “O que percebemos é que os empreendedores tradicionais não conhecem o perfil do empreendedor profissional. Isso ainda está se difundindo no mercado”, afirma Flavia.

Segundo ela, aqueles que abrem um negócio chamam profissionais de confiança para ajudá-los a gerir. Se ele não restringir a atuação desse profissional, ele contratou um empreendedor profissional mesmo sem conhecer essa denominação. “A demanda por esse perfil, existe. Quem está abrindo um negócio quer um empreendedor qualificado para ajudá-lo. Mas é preciso explorar o potencial desse perfil, para que ele seja um empreendedor profissional”, explica Flavia. "O mercado ainda não está preparado".

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Construindo a Criatividade

Como vocês devem saber, também mantemos um grupo de discussão sobre assuntos relacionados à Gestão de Pessoas. De vez em quando, pesco algumas postagens de participantes de lá e publico aqui, para que todos possam ter acesso a excelentes textos escritos pelos moradores deste Universo.

O texto que publico agora foi escrito por Ana Lúcia de Mattos Santa Isabel, que nos fala sobre o uso correto da imaginação, ou criatividade, uma das mais importantes competências nas organizações.

A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM MENTAL

"A essência da decisão pioneira é: aqueles que escolheram mudar seu paradigma logo no início, o fazem não pela cabeça, mas pelo coração"
Joel Baker

No desafio de causar "mudanças na consciência pelo poder da vontade", o emprego correto da faculdade de imaginação é de suprema importância, pois, como foi dito pelo filósofo Spinosa: "O grande obstáculo ao comportamento inteligente é  a vividez superior de situações presentes quando comparadas com as memórias projetadas que chamamos imaginação. 


Assim como a mente concebe uma coisa segundo os ditames da razão, ela será igualmente afetada se a idéia for de qualquer coisa presente, passada ou futura. Por meio da imaginação e da razão transformamos dotes de nosso futuro e deixamos  de ser escravos de nosso passado.”

A imaginação pode ser conceituada com o poder da mente em formar imagens mentais . Partindo deste conceito, veremos que as atribuições consagradas por uso, pelo chamado “homem prático”, são  muito mais amplas do que se pensa, pois qualquer coisa a ser ser construída no nível prático precisa ser construída antes como uma imagem em nossa mente. 

Esta construção da  visão de futuro e da comunidade da visão , para citar Joel Baker, tão procuradas hoje pelos profissionais de Recursos Humanos é um conceito que remonta à Grécia antiga , mais exatamente a Platão com sua crença de que tudo o que nos habituamos a chamar de realidade é uma sombra da verdadeira imagem arquétipica que contemplamos no mundo Ideal, o mundo das Idéias.  

A moderna administração de RH estimula a criação da imagem mental, pois sabe que o esforço imaginativo , mesmo que não resulte em ganhos imediatos, é um poderoso instrumento para abrir canais por onde as realizações duradouras, comprometimento com a missão da empresa, motivação, estabelecimento de metas  possam ocorrer.

Vamos retornar por um instante à nossa consideração sobre a mente humana. A mente subconsciente é mais velha, em termos de desenvolvimento evolutivo, do que  a mente consciente e retém um traço de  seu passado imemorial que, como já dissemos , se processa por imagens e não por palavras. Cada um dos cinco sentidos físicos envia para o cérebro uma série de imagens visuais, tácteis, auditivas, olfativas, gustativas, e essas imagens são relacionadas na mente subconsciente com as emoções correspondentes. Se, entretanto, alguém introduz imagens cuidadosamente selecionadas na mente subconsciente, pode, então, evocar uma emoção ou atitude correspondente; exatamente aquela que se deseja. Este procedimento é chamado de ancoragem.

Uma vez que  as emoções são os aspectos subjetivos da energia instintiva que jorra dos níveis mais profundos da mente , fica claro que, pelo uso correto de tal evocação consciente , o potencial ou pressão da vida na personalidade pode ser imensamente intensificado . Com o uso da PNL, as imagens que saltam da mente, procedente dos vários sentidos , são usadas como “sugestões “ para a mente consciente, a qual, devido à condição particularmente sensitiva , foi induzida a seguir a linha sobre a qual  está se concentrando.Antes, contudo, que estas imagens possam produzir os seus efeitos, a mente tem que ser condicionada à imagem .     Consciente e persistentemente,  a imagem tem que ser preservada na mente e associada à emoção ou à atitude mental desejadas, até que , com  a imagem mantida, automaticamente a emoção ou atitude mental jorre do nível do subconsciente para o consciente oportunizando, através da mudança de consciência , a mudança de comportamento.

O limiar da consciência, o bloqueio da mente vígil, deve ser diminuído , para que o nível subconsciente possa emergir dentro da consciência e se tornar disponível para o poder sugestivo da idéia escolhida . As alterações de consciência alcançadas dependerão dos símbolos usados e, também, da quantidade de associações conscientes de idéias que forem trabalhadas. 

É importante ressaltar que ao trabalharmos com associação de idéias que estas dependem do vínculo mental entre os vários detalhes e a idéia central e que este vínculo pode ser criado voluntária ou involuntariamente.

No primeiro caso, isso é feito associando-se as idéias de forma consciente  e deliberada e , no segundo caso, a associação é imediata  e subconsciente.As associações involuntárias freqüentemente parecem ser muito mais poderosas do  que as criadas deliberadamente, pois representam as operações diretas da mente subconsciente. Mas os vínculos de associações deliberadas podem ser igualmente poderosos se forem corretamente construídos e este treinamento da imaginação pictórica que é uma das  base do Coaching Integral . Por intermédio desse treinamento deliberado torna-se possível ligar certas imagens pictóricas ou sensoriais com as suas emoções ou atitudes mentais correspondentes , e a associação dirigida faz com que a resposta emocional ou comportamental apropriada surja sempre que as imagens sensoriais são recebidas.

A  compreensão deste processo nos auxilia na criação de uma estrutura , um processo, uma disciplina  que torne as pessoas capazes de duplicarem a excelência onde quer que a encontrem. Enfim , prepara modeladores , capazes não só de aprender padrões de sucesso , mas também de ultrapasá-los , criando os próprios modelos, tornando a vida mais agradável e menos sujeita ao acaso.

domingo, 16 de maio de 2010

Um papo franco sobre entrevistas de emprego


Um momento extremamente estressante para os profissionais que buscam uma recolocação no mercado é, sem dúvida alguma, a entrevista. Essa é uma etapa que todos têm que passar, cedo ou tarde, e essa consciência é suficiente para deixar muitas pessoas com dores na barriga, boca seca e coração palpitando que nem louco.

Todos os Headhuntes sabem que a pessoa está nervosa, e aqueles que são bons entrevistadores farão de tudo para tentar deixar o candidato mais à vontade. Contudo, nem sempre isso é possível. 

Então, candidatos, ao serem convocados para uma entrevista, preparem-se antes. Tenham uma boa noite de sono, relaxem, tomem um bom café da manhã ou almoço, se a entrevista for após o almoço. Nada pior do que comparecer a uma entrevista cansado e com fome.

Durante o momento da entrevista, seja objetivo e honesto. Não tente enrolar o entrevistador, pois ele irá perceber e sua avaliação será seriamente prejudicada. Pode parecer brincadeira, mas também não tente flertar com o entrevistador. Isso é motivo de exclusão, na certa!

Certa vez, estava conduzindo um processo seletivo para um cliente. O candidato já se apresentou achando-se "o rei da cocada preta". Ou, melhor, a última Coca-Cola Zero do deserto. Mas, o pior de tudo, foi ele ter se portado como se fossemos amigos íntimos. Me chamando por "minha querida" e "lindinha". Dias depois, ao dar o feedback negativo para ele, recebi um convite para um happy hour... Depois alguns profissionais não entendem porque nunca são chamados para outros processos seletivos.

Uma outra informação importante é sempre estar atento aos procedimentos de contato para obtenção de informações sobre a oportunidade para a qual você está concorrendo. Se o processo está sendo conduzido por uma consultoria de RH, é claro que todas as comunicações devem ser feitas através dessa pessoa. Então, não tente pular etapas e ir direto falar com as pessoas da empresa-cliente. Mesmo que tenha recebido cartão com os dados dessa empresa. Isso pode ser visto como uma falta grave e custar sua participação no processo.

No mais, li recentemente um artigo bem interessante, chamado "Oito situações capazes de arruinar uma entrevista de emprego", da revista Computerworld. Veja quais são:



1) O candidato é pego desprevinido por perguntas impróprias ou ilegais;
2) Uma mancha na carreira do profissional entra em discussão;
3) Uma resposta medíocre escapa;
4) Respostas sem objetividade; 
5) O candidato não tem uma habilidade requerida;
6) O candidato se desgasta;
7) Problemas com o vestuário;
8) O celular toca;


Caso você tenha interesse em ler todo o artigo, visite o site da Computerworld!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Preconceito x Diversidade

Hoje, dia 13 de maio, é uma data muito importante na nosssa história. Tradicionalmente, celebramos a abolição da escravidão no Brasil, e a continuidade da luta pelos direitos de igualdade entre as pessoas, independente de sua raça.

Contudo, nos ambientes organizacionais, vemos ainda o preconceito falando forte. Preconceito em relação à raça, ao gênero, à orientação sexual, à condição financeira, à faculdade na qual estudou, às empresas nas quais trabalhou. 


Tanto preconceito que foi necessário criar sistemas de cotas para entrada nas Universidades. Programas para incentivar a diversidade nas empresas. 


Aproveitando, então, toda a energia deste dia, gostaria de pedir licença à Friedrich Schiller para passar meu recado:




"Todos julgam segundo a aparência, ninguém segundo a essência"


Pra quê dinheiro?

Foi-me solicitado que escrevesse um pequeno texto sobre o motivo pelo qual as pessoas trabalham. Primeiramente, pensei: tema esdrúxulo. Mas como vou começar a escrever sobre isso? Então, pensei em fazer diferente. O que faríamos se não precisássemos trabalhar? Como iríamos preencher nossas 24 horas do dia, dia após dia, sem precisar levantar todos os dias de manhã para ir trabalhar, aturar chefe reclamão, de mal com a vida, companheiros de trabalho antiéticos, clientes se achando os donos do mundo. Sonho de consumo...


 
Fácil, pensei. Tenho um monte de coisas para fazer. Vamos lá: iria à praia; curtiria um cinema no meio da tarde; faria compras em shoppings vazios; viajaria para onde eu quisesse, quando eu quisesse e retornaria assim que eu achasse coisa melhor para fazer. Veria TV durante os dias de frio, enrolada no cobertor e comendo pipocas. Ou leria livros, toneladas de livros. Ouviria CDs; assistiria a shows. Essa seria a vida que pedi a Deus!

Mas, então, de repente, me dei conta de que eu precisaria comprar passagens de ônibus, livros, CDs, revistas, além das despesas com eletricidade, alimentação, moradia, vestuário etc. E logo a inevitável verdade veio à tona: eu precisaria de dinheiro para tudo isso.

É senso comum em nossa sociedade de que a principal razão para se trabalhar é porque precisamos de dinheiro. Muita gente concordaria com essa afirmação. Mas a questão primordial é se o dinheiro é realmente o motivo pelo qual tanta gente passa grande parte do seu tempo trabalhando. É pelo dinheiro que seguimos caminhando?

Pensando um pouquinho mais sobre esse tema: o que é o trabalho? Trabalhamos quando desenvolvemos um conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim. Então, trabalhamos porque somos bons ou fazemos algo em especial. E, também, porque existem outras pessoas que não possuem esse conhecimento ou não têm uma determinada habilidade, e precisam delas, assim como nós precisamos das suas. Trabalhamos, ainda, porque precisamos suprir nossa necessidade de sobrevivência, de abrigo, proteção e segurança. Ou, simplesmente, trabalhamos para ter alguns "luxos" que fazem nossas vidas um pouco mais agradáveis.

Pergunte para seu chefe, seus colegas de trabalho, parentes, vizinhos, amigos: por que você trabalha? Você receberá várias respostas. Vou elencar algumas que eu recebi. Eu trabalho porque:
 

* posso utilizar minhas habilidades e conhecimentos especiais;
* porque me sinto fazendo algo útil;
* porque me mantenho ocupado e me ajuda a passar o tempo;
* me permite ser criativo;
* me envolvo em uma variedade de tarefas;
* me permite conhecer um monte de gente;
* me permite viver novas experiências e aprender coisas novas;
* me permite ver o resultado do meu esforço;
* me faz sentir responsável;
* me dá poder e influência sobre outras pessoas;
* me dá a oportunidade de fazer amigos;
* me permite ajudar outras pessoas;
* me dá dinheiro;
* me permite estar com outras pessoas;
* me faz fazer atividades físicas;
* me permite contribuir com a comunidade a que pertenço;
* me deixa controlar meu próprio tempo;
* me deixa satisfazer todas as minhas necessidades;
* me oferece chances de melhoria e/ou promoção;
* me permite ser conhecido e admirado por muitas pessoas.


Destas respostas o que podemos perceber? Que, incrivelmente, dinheiro não é a principal resposta. Pelo contrário, respostas de aspectos subjetivos são mais freqüentes do que respostas com aspectos materiais. E, mesmo aquelas que buscam um retorno material, mascaram uma necessidade mais profunda, que nenhum dinheiro poderia oferecer. A conclusão a que podemos chegar é que as pessoas trabalham para ganhar dinheiro, sim, mas porque elas querem fazer coisas que gostam, querem ajudar outras pessoas, querem mostrar à sociedade que são especiais em algum aspecto, querem se sentir bem.

É por causa dessa necessidade de aceitação, de sentimento de utilidade que as pessoas trabalham em projetos sociais, fazem trabalhos voluntários e se sentem compelidas a fazer caridade.

Temos que entender que as pessoas trabalham porque precisam trazer um pouco de sentido e satisfação pessoal para suas vidas. Trabalhar é algo que define o ser humano, lhe dá uma sensação de segurança, de auto-estima, fazendo com que as pessoas se sintam competentes, poderosas e necessárias.

Em uma análise mais profunda, a satisfação no trabalho, que é tão procurada em ações de endomarketing e pesquisas de clima, está embutida neste conceito. Mesmo que seu trabalho lhe renda uma fortuna, ou simplesmente o suficiente para viver, isso é menos importante do que, ao final do seu dia, você ter a plena certeza de que contribuiu com alguma coisa, e que seu trabalho é importante e foi bem feito. E é para isso que as pessoas trabalham.